Necropolítica, biopolítica e distopia: uma análise da obra Desta terra nada vai sobrar, a não ser o vento que sopra sobre ela, de Ignácio de Loyola Brandão

  • Autor
  • Joana Tainá Batista Costa
  • Resumo
  •  

    O presente trabalho tem como objetivo analisar a distopia nas interfaces com a necropolítica, a biopolítica e a violência a partir da obra Desta terra nada vai sobrar, a não ser o vento que sopra sobre ela, de Ignácio de Loyola Brandão. As narrativas literárias distópicas examinam governos opressivos e o avanço tecnológico e social em uma perspectiva negativa. Dentro desses cenários é comum a instauração de governos totalitários, que no ambiente distópico encontram todos os meios para se instalar de maneira efetiva, controlando aspectos da vida pública e privada dos personagens utilizando mecanismos como a biopolítica e a necropolítica para exercer domínio sobre a vida e a morte, fazendo uso da violência de forma sistêmica, psicológica e física para evitar dissidentes. Com base nisso, o problema que norteia esta pesquisa reside em entender como as gestões de poder funcionam e de que forma se processam na narrativa de Brandão. A partir disso, contamos com a abordagem de Michael Foucault (2010, 2014, 2022) sobre biopolítica; a respeito da necropolítica as teorias de Achille Mbembe (2018, 2023) e sobre a violência nos textos literários as considerações de Jaime Ginzburg (2012). A partir do aporte teórico selecionado, a presente pesquisa propõe discutir a obra Desta terra nada vai sobrar, indo além da observação das características distópicas, observando também a correlação entre biopoder, necropoder e a violência. Contribuindo, assim, com a ampliação dos debates sobre a relação entre distopias e conceitos filosóficos que exploram as relações de governança no contexto social.

     

  • Palavras-chave
  • Distopia, Biopolítica, Necropolítica, Violência, Ignácio de Loyola Brandão.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Simpósio de Produção Científica
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