"THE ODDS IN OUR FAVOUR?": ANALISANDO QUESTÕES DE IDEOLOGIA E CLASSE EM THE HUNGER GAMES (2008) À LUZ DE CRÍTICAS MARXISTAS

"THE ODDS IN OUR FAVOUR?": ANALISANDO QUESTÕES DE IDEOLOGIA E CLASSE EM THE HUNGER GAMES (2008) À LUZ DE CRÍTICAS MARXISTAS

• Autor
• Isabella Torres de Souza
• Co-autores
• Ruan Nunes Silva
• Resumo

• Maria Elisa Cevasco (2013) argumenta que a crítica materialista, fundamentada por ideais marxistas, busca compreender a sociedade e as relações dentro dela, por meio de bases concretas. Quando se faz referência a bases concretas, a crítica materialista se refere ao que é tangível na sociedade, ficando de fora aspectos metafísicos e baseados meramente em ideias. À luz dessa compreensão da crítica materialista, a presente pesquisa, do tipo bibliográfico e de cunho exploratório, investiga de que formas o romance The Hunger Games representa questões de ideologia e classe à luz de teorizações de orientação marxista. Publicado em 2008 e de autoria da estadunidense Suzanne Collins, The Hunger Games é narrado por Katniss Everdeen, a protagonista do romance, que nos mostra um país governado de forma ditatorial e que anualmente seleciona 24 jovens para lutarem até a morte – ou seja, até sobrar somente um vivo. A partir da compreensão da cultura como uma forma de cristalizar sentidos e significados sociais, The Hunger Games traduz as contradições de uma sociedade, uma vez que questões de ideologia e cultura são trazidas à baila para reflexão. Com base em referências como Maria Elisa Cevasco (2013), Raymond Williams (2011) e Marilena Chaui (2008), observa-se como a Capital, território central do romance, faz uso de todas as ferramentas possíveis para controlar os distritos com o intuito de que a vontade do governo prevaleça, especialmente a partir dos usos da ideologia como forma de controle e dominação.

   
• Palavras-chave
• The Hunger Games, Suzanne Collins, Crítica materialista, Ideologia, Cultura.
• Modalidade
• Vídeos
• Área Temática
• PIBIC-Linguística, Letras e Artes