O ARQUIVO BOBO DE BOB ESPONJA (2001) OU COMO UMA ESPONJA NO FUNDO DO MAR PROBLEMATIZA QUESTÕES MARXISTAS NA CONTEMPORANEIDADE

O ARQUIVO BOBO DE BOB ESPONJA (2001) OU COMO UMA ESPONJA NO FUNDO DO MAR PROBLEMATIZA QUESTÕES MARXISTAS NA CONTEMPORANEIDADE

• Autor
• MICHEL MARQUES CORREIA
• Resumo

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  A Crítica materialista, com base nos Estudos Culturais, propicia leituras sociopoliticamente relevantes de obras que podem ser encaradas por muitos como mero entretenimento vazio, os desenhos animados. Por esse prisma, a animação de Stephen Hillburg, Bob Esponja (2001), enquadra-se no que Jack Halberstam (2020), alinhando-se ao pensamento de Lauren Berlant (1997), aponta como um “objeto bobo”, por utilizar elementos lúdicos que possuem a capacidade de manifestar e satirizar práticas da sociedade. Ao retratar situações que permitem a identificação de conceitos associados ao materialismo cultural defendido pelo crítico galês Raymond Williams, Bob Esponja (2001) nos instiga a investigar de que maneiras ela, como objeto bobo, é capaz de problematizar questões de ideologia, classe e valor na contemporaneidade. Para tal, a descrição da obra e fortuna crítica que traga elementos alinhados à crítica materialista; Definir os conceitos de ideologia, classe e valor à luz de teorizações de orientação marxista e relacionar as questões associadas a essas concepções com cenas da primeira temporada de Bob Esponja (2001). Assim, configurando-se como uma pesquisa em caráter qualitativo do tipo bibliográfico-exploratório à luz de contribuições de autores como Karl Marx (2013, 2020), Terry Eagleton (2011), Raymond Williams (2011), Marilena Chauí (2008), Jack Halberstam (2020), entre outros. Os resultados englobam contribuições para o aprimoramento dos estudos desse tipo de produção cultural contemporânea, vista como cultura "menor" por muitos.

• Palavras-chave
• Teoria marxista, Classe e ideologia, Bob Esponja (2001)
• Modalidade
• Vídeos
• Área Temática
• PIBIC-Linguística, Letras e Artes