Entre a literatura e a história sempre existiu uma relação estreita e até uma interligação, para observar tal relação é preciso voltarmos até a antiguidade da humanidade, quando haviam poetas que cantavam as aventuras de guerra dos reis ou de grandes guerreiros, endeusando-os para aqueles que não estiveram nos campos de batalha. Sendo assim, o indivíduo responsável por relatar os acontecimentos que se passaram nos conflitos era o mesmo que colocava a ficção perante sua oralidade, contando assim não apenas uma história, mas também uma estória, colocando a ficção literária e o real histórico muito próximos. Tal aproximação, era e é utilizada pela literatura para criar e recriar suas estórias e cabe à história eleger os fatos como “verdades”. Baseando-se nisso, após a leitura da obra beije-me onde o sol não alcança (2015) de Mary del Priore, encontramos uma obra baseada em escritos reais, do século XIX, ainda quando a escravidão se fazia presente no Brasil. No contexto da obra há a neta do Barão de Piraí, um dono de fazenda no vale do Piraí, cujo sua riqueza era tamanha que alcançava toda a família Breves. A neta chamada Nicota Breves, casa-se com um conde Russo por conta do seu título nobre, ressaltando a importância de tais posições nobiliárquicas tinham no período. Além desses dois, encontramos mais uma componente dessa história de amor, se trata de Regina Angelorum, ex-escrava da fazenda do Barão de Piraí. Assim, dando espaço para uma pesquisa refente à relação de história e literatura
Comissão Organizadora
RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA
Tales Antão de Alencar de Alencar Carvalho
Gustavo Oliveira de Meira Gusmão
IVONEIDE PEREIRA DE ALENCAR
Antonio Gutemberg de Castro Ribeiro Neto
Samaira Cristina Souza Chagas
RAMALHO JOSÉ FERREIRA LEITE
Adriano Silva
ANA CAROLINA PINHEIRO DA SILVA
JAINE MARIA SILVA PARENTES
Florisa Rocha
Amanda Martins Veloso de Sousa
PEDRO PIO FONTINELES FILHO
Leidaiane do Nascimento Pereira
Mario de Sousa Oliveira
Andréa Conceição Gomes Lima
Marcos Assuero da Silva Cruz
Comissão Científica