A cultura do alho, outrora de grande importância no semiárido piauiense, especialmente na região de Picos, está buscando retomar seu destaque devido ao aumento da demanda interna. Nos anos 90, o Piauí foi um dos principais produtores de alho no Nordeste, mas a produção declinou por fatores como o cultivo rudimentar em leitos de rios e a falta de adubação. A ausência de tecnologias agrícolas, como a adubação adequada, contribuiu para essa queda, pois a oferta de nutrientes é essencial para aumentar a produtividade do alho. O estudo teve como objetivo avaliar duas cultivares de alho semi-nobre, submetidas a diferentes formulações de adubação nas condições do semiárido. O experimento foi realizado na UESPI – Campus Picos, em um delineamento de blocos casualizados, com seis repetições, totalizando 30 parcelas. Três formulações de adubação foram testadas, avaliando-se parâmetros como germinação, comprimento e número de folhas, diâmetro e peso dos bulbos. Após a colheita, os bulbos passaram por um processo de cura ao ar livre por 25 dias. Os resultados mostraram que a formulação da Embrapa, associada à cultivar Branco Mineiro, obteve os melhores resultados em comparação com as outras formulações e com a cultivar Amarante Branco. Contudo, há necessidade de aprimorar as formulações de adubação para atender melhor aos pequenos produtores. Novos experimentos são recomendados para identificar formulações ideais que favoreçam o desenvolvimento da cultura nas condições específicas do semiárido.
Comissão Organizadora
RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA
Tales Antão de Alencar de Alencar Carvalho
Gustavo Oliveira de Meira Gusmão
IVONEIDE PEREIRA DE ALENCAR
Antonio Gutemberg de Castro Ribeiro Neto
Samaira Cristina Souza Chagas
RAMALHO JOSÉ FERREIRA LEITE
Adriano Silva
ANA CAROLINA PINHEIRO DA SILVA
JAINE MARIA SILVA PARENTES
Florisa Rocha
Amanda Martins Veloso de Sousa
PEDRO PIO FONTINELES FILHO
Leidaiane do Nascimento Pereira
Mario de Sousa Oliveira
Andréa Conceição Gomes Lima
Marcos Assuero da Silva Cruz
Comissão Científica