O acesso democrático ao uso da terra é um dos grandes entraves da sociedade brasileira, os assentamentos de reforma agrária são frutos de árduas lutas pela conquista de um território para moradia e produção da agricultura familiar. Segundo os dados do Instituto de Colonização e Reforma Agrária- INCRA e do Ministério da Agricultura e Abastecimento - MAPA, na cidade de Teresina-PI foram criados ou reconhecidos os primeiros assentamentos pelo governo do Estado entre os anos de 1995 e 1997, já as primeiras desapropriações ocorreram apenas no ano de 2005, período do II Plano Nacional de Reforma Agrária - PNRA. Ainda conforme a II PNRA, existem atualmente 20 tipologias de assentamentos, onde a cidade de Teresina possui apenas 04 deles, sendo eles: assentamentos por desapropriação, reconhecimento, compra e venda e doação, tendo sido criados pelo INCRA, Instituto de Terras do Piauí- INTERPI, Prefeitura Municipal e o Programa de Crédito Fundiário. No entanto, ao analisarmos o quadro da estrutura fundiária da cidade é possível observar que o maior percentual de terras ainda encontra-se sob posse de grandes propriedades. Desta forma, a presente pesquisa visa problematizar a constituição dos assentamentos na cidade de Teresina entre os anos de 1980 e 2010, propondo-se a analisar criticamente os dados a respeito da questão agrária e fundiária da região, de forma que sejam pensadas Políticas Públicas voltadas para as áreas de assentamento e aos assentados.
Comissão Organizadora
RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA
Tales Antão de Alencar de Alencar Carvalho
Gustavo Oliveira de Meira Gusmão
IVONEIDE PEREIRA DE ALENCAR
Antonio Gutemberg de Castro Ribeiro Neto
Samaira Cristina Souza Chagas
RAMALHO JOSÉ FERREIRA LEITE
Adriano Silva
ANA CAROLINA PINHEIRO DA SILVA
JAINE MARIA SILVA PARENTES
Florisa Rocha
Amanda Martins Veloso de Sousa
PEDRO PIO FONTINELES FILHO
Leidaiane do Nascimento Pereira
Mario de Sousa Oliveira
Andréa Conceição Gomes Lima
Marcos Assuero da Silva Cruz
Comissão Científica