A COMIDA QUE COMEMOS, SOMOS OS WARAO: CULTURA ALIMENTAR DE IMIGRANTES E REFUGIADOS EM TERESINA-PI

A COMIDA QUE COMEMOS, SOMOS OS WARAO: CULTURA ALIMENTAR DE IMIGRANTES E REFUGIADOS EM TERESINA-PI

• Autor
• marcelo reges pereira
• Co-autores
• Lucineide Barros Medeiros , John Lucas Pereira , Thays Carvalho Portela
• Resumo

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  Interpretar o mundo é fundamental para estabelecer diálogos interculturais. As discussões sobre processos de refúgio, imigração e alimentação se articulam a partir da necessidade de permitir um processo de empatia entre os grupos estabelecidos e os que chegam, com a finalidade de mediar possíveis conflitos e ampliar as possibilidades de garantira de permanência dos refugiados/imigrantes que se deslocam de seus locais de origem em contextos, muitas vezes, de grande violência.  Este artigo  propõe compreender como a cultura piauiense, por meio de suas mídias de massa (Internet, Jornais, TV, etc.) interpretam a chegada do povo indígena Warao vindo da Venezuela como imigrantes/refugiados. Como recorte metodológico faremos uma breve análise de como os “veículos de comunicação” pensam a alimentação desta população no período de 2020 a 2023. Esta perspectiva é importante, pois um dos pontos mais destacados nas pesquisas em materiais  hemerográficos, documentais  e etnográfico é o empenho continuo destas populações em garantir a alimentação para a sua comunidade. Conclui-se que os Warao recorrem a diversas estratégicas (acessão meios institucionais do governo brasileiro, trabalho e/ou pedir nos sinais) para garantir as necessidades básicas alimentar dos grupos familiares que compõem os diversos abrigos de Teresina e, estas atividades, embora amplamente divulgadas pela mídia ainda frequentemente são  vinculadas a criação de imagens deturpadas desta população baseadas somente  na ideia de grande vulnerabilidade alimentar e social.

   

   

• Palavras-chave
• WARAO, ANTROPOLOGIA DA ALIMENTAÇÃO, IMIGRANTES, REFUGIADOS
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• PIBIC-Ciências Humanas