Ancestralidade e resistência indígenas para sanar as feridas do mundo, em A Cura da terra, de Eliane Potiguara

Ancestralidade e resistência indígenas para sanar as feridas do mundo, em A Cura da terra, de Eliane Potiguara

• Autor
• Janete da silva Rocha
• Co-autores
• Eliana Pereira de Carvalho
• Resumo

•  A cura da terra, de Eliane Potiguara, é uma oportunidade de leitura capaz de ser trabalhada em turmas da educação básica no Brasil no intuito de pôr em prática o que determina a lei, como também de, por meio disso, educar as futuras gerações de brasileiros para o respeito aos povos originários, bem como o respeito à natureza e a própria vida.O método utilizado foram leituras periódicas e constantes , feitas anotações, resenhas assim como assiatir vídeos e documentários em plataformas digitais e streames. Sempre embasados nos estudiosos latino-americanos como Dussel (2005; 2007; 2016), Quijano (2005) e Lander (2005); além da estudiosa indiana Spivak (2010). Além destes, ressaltamos os estudiosos indígenas Kopenawa (2015), Krenak (2020), Graúna (2013), Munduruku (2018) e Gonzaga (2022). Nossos objetivos foram: Refletir sobre o conceito de civilização moderna e seus desdobramentos numa perspectiva do colonialismo e da colonialidade do poder e do saber; b) Conhecer a cosmovisão indígena a partir de obras literárias de autoria indígena; c) Verificar como Eliane Potiguara trabalha, em A cura da terra, os reflexos do colonialismo e da colonialidade nas populações indígenas, bem como a ancestralidade;  d) Propor formas de trabalhar a obra em questão com alunos da Educação Básica, considerando o público adequado para recepcionar a obra de uma forma crítica. Concluímos que para os povos indígenas, o tempo é circular e eles não vivem em função do amanhã, mas do agora, a terra é mãe, alimenta todos os corpos, por resistência caberá à mulher indígena a cura da terra.

• Palavras-chave
• Ancestralidade, resistência indígenas, cura da terra
• Modalidade
• Vídeos
• Área Temática
• PIBIC-Linguística, Letras e Artes