INTRODUÇÃO: O câncer tireoidiano é a neoplasia maligna endocrinológica mais prevalente no Brasil e cresce anualmente em cerca de 7 mil novos diagnósticos. É de possível diagnóstico precoce, podendo-se reconhecer a sua incidência entre os sexos para melhor preconizar cuidados e tratamentos. Fatores como realização de exames periódicos e hábitos de autocuidado podem influenciar no número de casos detectados. OBJETIVO: Relacionar a prevalência de câncer de tireoide entre os sexos masculino e feminino, em Alagoas, de 2020 a 2023. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo ecológico com base na rede de dados DataSUS, buscando relacionar a neoplasia maligna da glândula tireoide por sexo, no Brasil e em Alagoas, dentre os anos de 2020 e 2023. RESULTADOS: Aproximados 85% dos novos casos nacionais desse câncer incidem nas mulheres, com esse mesmo padrão estabelecido em Alagoas. Estuda-se a enzima aromatase como substância associada a neoplasias (reprodutivas ou extra-gonadais) influenciadas pelo estradiol. Além disso, os receptores hormonais tireoidianos e de estrogênio possuem compatibilidade estrutural que demonstra a interferência do estradiol no bom funcionamento tireoidiano. Porém, sabe-se que a cultura de prevenção e cuidado com a saúde é desproporcionalmente vivenciada entre os sexos e pode causar uma falsa relação entre os dados apresentados. CONCLUSÃO: Percebe-se o impacto da neoplasia maligna da glândula tireoidiana na saúde endocrinológica da população, sendo essencial pesquisas aprofundadas associando a aromatase aos receptores hormonais, bem como sua predominância em mulheres. Ademais, as técnicas periódicas preventivas devem ser difundidas igualmente dentre os sexos para que os dados sejam verdadeiramente fiéis à população.
Comissão Organizadora
Yasmim Lúcio Romeiro
Raíssa Vitória Alves Estevam
José Roberto de Oliveira Ferreira
Comissão Científica
Yasmim Lúcio Romeiro
Raíssa Vitória Alves Estevam
José Roberto de Oliveira Ferreira