Introdução: As paratireóides são quatro glândulas pequenas localizadas posteriormente a tireóide, cuja função é controlar os níveis de cálcio no sangue, por meio da produção do paratormônio (PTH). O carcinoma de paratireoide é um câncer raro, que causa 1% dos casos de hiperparatireoidismo e, consequentemente, de hipercalcemia. Porém, há poucas pesquisas voltadas para esse tema sério que acomete uma parte da população. Objetivo: Analisar estudos clínicos sobre câncer de paratireóide com resultados finalizados. Método: Revisão de escopo realizada na plataforma Clinical Trials, utilizou-se os descritores “Parathyroid Neoplasms”, “Completed studies”, “Studies with results”, “Study Documents: Study protocols” de forma sucessiva, o que resultou em 217, 130, 47 e 11 estudos respectivamente. Resultado: Após a análise manual, descartou-se 5 estudos não pertinentes, sendo analisados 6. Sobre os achados: 4 sobre localização e 2 sobre tratamentos alternativos. Em relação à localização de lesões no câncer de paratireóide, avanços significativos foram alcançados com 68GALLIUM-DOTATATE, F18-DOPA e fluorocolina-18F, melhorando a precisão diagnóstica e cirúrgica. A tecnologia NIRAF reduz a necessidade de reoperações, enquanto o Anti-3-[18F]FACBC é eficaz na detecção de adenomas malignos. KHK7580 diminui os níveis séricos de cálcio em casos específicos, e o Denosumabe melhora a densidade mineral óssea em pacientes sem opção cirúrgica. Esses avanços prometem melhorar os desfechos e a qualidade de vida dos pacientes com câncer de paratireóide. Conclusão: Apesar dos avanços registrados nos ensaios clínicos, sobretudo na questão da hipercalcemia, torna-se evidente a necessidade de mais pesquisas sobre essa neoplasia.
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Yasmim Lúcio Romeiro
Raíssa Vitória Alves Estevam
José Roberto de Oliveira Ferreira
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