Introdução: Devido ao aumento da população idosa no Brasil constitui- se um fator preocupante para os profissionais e os gestores dos sistemas de saúde em virtude de que juntamente com o envelhecimento da população vem também um aumento nos agravos de problemas crônicos como doenças e em virtude disso surgem também as feridas nesta população (VIEIRA, 2018). Feridas Crônicas são aquelas que não avançam no processo de restauração e não proporcionar assim a reparação da integridade anatômica e da funcionalidade em um período compreendido de até 3 meses. Das feridas que aparecem em maior incidência destacam- se as Lesões por Pressão (LP), Úlceras diabéticas e Úlcera vasculogênica crônica (UVC) dais quais merecem um certo destaque devido a uma maior prevalência dentro do público idoso, o que ocasiona uma problemática atual dentro do sistema de saúde pública do Brasil (VIEIRA, 2018). Na atualidade muitos estudos estão voltados apenas para feridas crônicas em idosos internados em unidades hospitalares e poucos voltados para idosos residentes em comunidades diante disso torna-se importante a investigação dessa problemática na atenção básica e buscar assim proporcionar ações de tratamento e prevenção dessas lesões cujas podem vir a serem evitadas (VIEIRA,2018). Objetivo: Investigar a prevalência e fatores associados a feridas crônicas em idosos residentes de comunidades por meio da atenção básica de saúde. Material e métodos: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica na qual se deu através do levantamento de artigos publicados entre os anos de 2018 a 2022, a literatura consultada foi obtida por meio de pesquisas nas seguintes bases de dados científicos: Scielo e Google Acadêmico. Utilizou-se os seguintes descritores em ciências da saúde: Idosos, Feridas Crônicas, Atenção básica. Resultados e discussão: Segundo a literatura consultada referente a fatores clínicos cerca de 91,7% relatou ter uma ou mais doenças de base, onde a Hipertensão Arterial surgiu com maior prevalência 70,1%, destes 87,3% faziam uso regular de medicação, 81,7% deambulavam, 5,6% eram acamados. A literatura descreve ainda que 40 dos entrevistados apresentavam feridas crônicas, aproximadamente 11,8%, ao todo foram analisadas 54 lesões, 28 (51,9%) Lesão Por Pressão, 14 (25,9%) Úlceras Diabéticas e 12 (22,2%) Úlceras Venosa Crônicas, dos quais cerca de 35% apresentavam mais de uma lesão. Conclusão: Segundos os dados apresentados a prevalência de Lesão por Pressão, Úlcera Venosa vasculogênica e Úlcera Diabética em idosos foi elevada. Em virtude disso destaca-se a importância da elaboração de estratégias na atenção básica que promova ações de prevenção e tratamento de forma mais integral e interdisciplinar.
Palavras chaves: Atenção básica, Feridas crônicas, Idosos.
Comissão Científica