DIÁLOGOS DO SERVIÇO SOCIAL COM A INTEGRALIDADE E A INTERSETORIALIDADE: processualidade no cotidiano a partir do estado da arte e o processo de trabalho no Sistema de Informação.

DIÁLOGOS DO SERVIÇO SOCIAL COM A INTEGRALIDADE E A INTERSETORIALIDADE: processualidade no cotidiano a partir do estado da arte e o processo de trabalho no Sistema de Informação.

• Autor
• Karilla Candida Fonseca Neves
• Co-autores
• Carla Agda Gonçalves
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: O trabalho foi realizado a partir da vivência como Assistente Social/Residente Multiprofissional em Saúde de 2020 a 2022, possui como objeto de estudo a compreensão da Intersetorialidade para o Serviço Social e a processualidade no cotidiano do/a Assistente Social junto a rede socioassistencial/setorial e a equipe interdisciplinar com vistas à Integralidade. OBJETIVO: analisar o debate do Serviço Social sobre Intersetorialidade em sua interface com o cotidiano do/a Assistente Social de um Hospital de Referência, identificando os diálogos empreendidos pela categoria profissional e os registros explicitados pelos/as profissionais junto ao Sistema de Informação durante o ano de 2020, sob a perspectiva da Integralidade. Objetivos específicos: apreender a concepção da Intersetorialidade para a categoria profissional de Assistentes Sociais;compreender a efetivação da Intersetorialidade no cotidiano profissional na perspectiva da integralidade; conhecer os encaminhamentos registrados no Sistema de Informação e identificar qual (is) o (s) serviço (s) tanto da rede socioassistencial/setorial como o(s) serviço(s) interno(s) da unidade hospitalar que são demandados. MÉTODOS: trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa com base na metodologia conhecida como estado da arte. Para tanto, utilizou-se como uma das fontes de dados, os artigos disponíveis em plataforma digital de uma revista reconhecida e valorizada, sobretudo na área do Serviço Social e Saúde. No que tange a metodologia abrangeu, ainda, a pesquisa bibliográfica, em autores brasileiros e contemporâneos; a pesquisa documental, principalmente referente ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao cotidiano do/a Assistente Social, realizou-se ainda, uma pesquisa empírica. Nesta última, foi realizada coleta de dados por meio dos registros de atendimentos incluídos pelos/as profissionais de Serviço Social no Sistema de Informação. RESULTADOS: A análise dos dados coletados, possibilitou apresentar enquanto resultado da pesquisa: definições de intersetorialidade, enquanto materialização da Integralidade e ainda, instituições/serviços que são demandados em atendimentos realizados pelos/as Assistentes Sociais. Contextualiza as conquistas populares, a partir do Movimento de Reforma Sanitária, a implementação do SUS e relata brevemente, desafios dos espaços sócio-ocupacionais aos/às Assistentes Sociais; com destaque ao contexto atual de Pandemia da Sars- Cov-2 (popularmente chamada de COVID-19). CONCLUSÃO: Percebe-se que a Intersetorialidade no debate do Serviço Social se apresenta de forma pontual, restrita e por vezes, limitada, haja vista que o Serviço Social é uma profissão que defende a promoção da justiça social, a emancipação, a autonomia dos sujeitos, em específico, os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde; é possível perceber a Intersetorialidade de maneira resultante da “articulação de saberes e experiências no planejamento, realização e na avaliação de ações, com o objetivo de alcançar resultados integrados em situações complexas, visando a um efeito sinérgico no desenvolvimento social” (INOJOSA; JUNQUEIRA, 1997 apud JUNQUEIRA, 1997, p.37).

  REFERÊNCIAS

  CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Folder. Compromisso ético, político e profissional. 2006. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/folder_cofisite.pdf. Acesso em 18 set. 2021.

  CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de saúde. Brasília [DF]: CFESS, 2013.

  CFESS. Código de ética do/a assistente social. Lei n° 8.662/1993 de regulamentação da profissão. 10ª ed. Brasília: Conselho Federal de Serviço Social, 2012.

  JUNQUEIRA, Luciano A. Prates. Descentralização e intersetorialidade: a construção de um modelo de gestão municipal. Revista de Administração Pública, v. 32, n. 2, p. 11 a 22-11 a 22, mar-abr, 1998. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/7696/6269. Acesso em 17 dez. 2021.

  PAIM. Jairnilson Silva. Reforma sanitária Brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. 2008. SciELO – Editora FIOCRUZ. Edição do Kindle.

  PAULA, Luciana Gonçalves Pereira de; LIMA, Joseane Barbosa de; BEDIM, Vanisse Bernardes. Residência Multiprofissional em saúde e Serviço Social: reflexões sobre competências e atribuições dos assistentes sociais/residentes. Revista Libertas, v. 20, n. 1, p. 176-195, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/27102/20630 Acesso em 04 abr. 2021.

• Palavras-chave
• Serviço Social, Sistema Único de Saúde, Intersetorialidade, Integralidade.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• SUS no âmbito hospitalar