Panorama epidemiológico da neoplasia maligna da mama no Brasil entre 2015 e 2019

  • Autor
  • Letícia Muniz de Abreu Murad
  • Co-autores
  • Lucas Daniel Lima dos Santos , João Guilherme Peixoto Padre , Salomão Mendes Amaral , Rodrigo Arruda Valente Soares da Fonseca , Mylena Andréa Oliveira Torres
  • Resumo
  •  

    Introdução: A neoplasia maligna da mama é o tipo de câncer mais frequente entre mulheres no Brasil. Ocorre devido a uma reprodução atípica de células, que devido a alguma alteração deixam de fazer a apoptose e tem seu DNA danificado, consequentemente transformando-se em células malignas, que acabam por produzir os tumores malignos como os da mama. Normalmente o sintoma mais comum é o surgimento de um ou mais nódulos na região mamaria, que podem causar dor, possuem um aspecto rígido e bordas irregulares, ou até mesmo arredondadas e macias. Além disso o paciente pode apresentar inversão do mamilo, secreção, inchaço, vermelhidão, descamação do mamilo ou mama entre outros. O diagnóstico em geral é feito através de exames de imagem como a mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. Objetivos: Investigar dados epidemiológicos acerca da neoplasia maligna da mama no Brasil entre janeiro de 2015 a dezembro de 2019. Métodos: Estudo epidemiológico que tem por finalidade uma análise epidemiológica com uma abordagem quantitativa sobre a neoplasia maligna da mama no Brasil. Os dados foram obtidos a partir do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) entre janeiro de 2015 a dezembro de 2019, tendo como parâmetros analisados o ano de notificação, região do país, unidade da federação, faixa etária e sexo. Resultados: No intervalo de tempo pesquisado, foram notificadas 328.154 internações no Brasil, sendo 18,15% (n=59.576) em 2015, 19% (n=62.353) em 2016, 19,81% (n=65.029) em 2017, 20,78% (n=68.207) em 2018 e 22,24% (n=72.989) em 2019. A região norte apresentou 2,96% (n=9.743) casos notificados, a nordeste 21,27% (n=69.822), sudeste 50,97% (n=167.278), sul 19,03% (n=62.465) e a centro-oeste 5,74% (n=18.846). Nesse período a unidade da federação com maior número de casos foi São Paulo com 25,56% (n=83.885), seguida por Minas Gerais com 12,15% (n=39.902) e Rio de Janeiro com 10,42% (n=34.198). Relacionado a faixa etária, a mais acometida foi entre 50 a 59 anos com 27,94% (n=91.708), a segunda foi dos 40 a 49 com 23% (n=75.476) e a terceira foi dos 60 a 69 com 22,1% (n=72.523). O sexo mais acometido foi o feminino com 98,94% (n=324.692). Conclusão: Desse modo, conclui-se que não houve uma variação relevante em relação ao aumento ou diminuição de casos de neoplasia maligna da mama notificados no período de 2015 a 2019. A região com maior quantidade de casos foi a sudeste, e tendo a unidade da federação São Paulo com mais de um quarto do total de casos. Pode-se perceber também que é uma doença que acomete preferencialmente indivíduos com idades entre 40 a 69, com predominância pelo sexo feminino.

     

  • Palavras-chave
  • Neoplasia; Panorama epidemiológico; Câncer de mama.
  • Área Temática
  • Oncologia
Voltar Download

O I Congresso Acadêmico Beneficente de Oncologia e Hematologia da Liga Acadêmica de Oncologia e Hematologia (LAOH) é uma iniciativa de seus membros em parceria com docentes e colaboradores a fim de promover a realização de um evento acadêmico científico de relevância que contribua para fortalecer os tripés ensino-pesquisa-extensão. 

O objetivo central deste evento, além de complementar a formação e aprendizado dos participantes, é contribuir para a disseminação e fortalecimento do âmbito da Oncologia e Hematologia por meio de atividades científicas com contribuições para a realidade local. Além disso, tem o intuito solidário de doação à instituições que lutam contra o câncer.


O I Congresso Acadêmico Beneficente de Oncologia e Hematologia foi um evento sem fins lucrativos, visto que todo o dinheiro arrecado foi destinado à doações para as seguintes instituições:  Hospital Araújo Jorge e a Casa de Apoio São Luiz.


Realizado entre os dias 28 e 29 de setembro de 2020 na modalidade virtual em função da pandemia pelo novo coronavírus, o congresso contou com a presença de profissionais e pesquisadores renomados de todo o Brasil que contribuíram demasiadamente através das palestras, troca de experiências e orientações científicas aos participantes.

  • Clínica Médica
  • Oncologia
  • Hematologia
  • Clínica Cirúrgica
  • Temas Livres

Comissão Organizadora

Camila de Assunção Martins
Paula Pacheco Katopodis
ABLAM Nacional
Bárbara de Magalhães Souza Gomes
Joaquim Ferreira Fernandes
Mariana da Silveira Castro
Mariana de Oliveira Andrade
Wanessa Medeiros Pimenta
Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva

Comissão Científica

Coordenador Docente: Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva

Ana Carolina de Castro Mendonça Queiroz
Ana Karolina Lopes
Ana Lúcia Teixeira de Carvalho Zampieri
Andressa Santana Santos
Antônio da Silva Menezes Júnior
Aroldo Vieira de Moraes Filho
Carla Danielle Dias Costa
Clayson Moura Gomes
Cláudio Quintino de Lima Junior
Cristiene Costa Carneiro
Daiane de Oliveira Cunha
Daniel Rodrigues de Bastos
Edna Joana Claudio Manrique
Elisângela Gomes da Silva
Fernanda de Oliveira Feitosa de Castro
Flávio Monteiro Ayres
Frank Sousa Castro
Fábio Silvestre Ataides
Gésner José de Almeida Filho
Hermínio Mauricio da Rocha Sobrinho
Isabel Cristina Carvalho Medeiros Francescantonio
Isabela Cinquini Junqueira
Jacqueline Andréia Bernardes Leão-Cordeiro
Jalsi Tacon Arruda
Laiza Alencar Santos Barros
Larisse Silva Dalla Libera
Leonardo Luiz Borges
Lorenna Rocha Lobo e Silva Mamede
Lucas Luiz de Lima Silva
Marco Aurélio Cândido de Melo
Marcos Vinícius Milki
Marcus Vinícius Paiva de Olveira
Nathália Amaral Nogueira
Poliana Peres Ghazale
Pollyanna Silva
Renata de Bastos Ascenço Soares
Roseneide Aparecida Conde
Selma Rodrigues Alves Montefusco
Suzana Ferreira Alves
Sérgio Henrique Nascente Costa
Thaiza Dias dos Anjos
Vinicius Barreto da Silva
Vivianny Aparecida Queiroz Freitas
Xisto Sena Passos