Perfil epidemiológico dos casos do melanoma cutâneo em indivíduos com mais de 50 anos no estado de Alagoas, Brasil, entre os anos de 2013 a 2019.

Perfil epidemiológico dos casos do melanoma cutâneo em indivíduos com mais de 50 anos no estado de Alagoas, Brasil, entre os anos de 2013 a 2019.

• Autor
• Roberta Karolline de Souza Lima
• Co-autores
• Daniel Martins Correia , Mônica Thalia Brito de Melo , Samilla Cristinny Santos , Camila Feitosa dos Santos Trajano , Maria Deysiane Porto Araujo
• Resumo

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  Introdução: O melanoma cutâneo (MC) é uma forma incomum, mas frequentemente agressiva, de câncer de pele devido à sua morbidade significativa e altas taxas de mortalidade. Embora seja responsável por menos de 5% de todos os cânceres de pele, a maioria das mortes relacionadas ao câncer de pele são de melanoma.  É considerado uma doença de causa multifatorial, incluindo fatores genéticos e fatores ambientais, como, exposição à radiação ultravioleta. É  incomum na população abaixo dos 40 anos, sendo os locais mais acometidos pela doença o tronco, os membros inferiores e o dorso.  O transcurso do envelhecimento da população, somado ao tipo de clima tropical com alta exposição solar, vem contribuindo para o aumento de sua incidência nos últimos anos.  Objetivo: Descrever o perfil de casos do melanoma cutâneo em indivíduos com mais de 50 anos no estado de Alagoas, Brasil,  entre os anos de 2013 a 2019. Método: Trata-se de um estudo transversal de natureza descritiva. Foram utilizados dados de casos de melanoma maligno da pele, coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no Painel de Oncologia, abarcando o período de 2013 a 2019. Foram utilizadas como variáveis sexo, faixa etária (50-59 anos, 60-69 anos, 70-79 anos, 80 anos ou mais), modalidade de tratamento e estadiamento. Para a sistematização e análise dos dados foi utilizado o software Microsoft Office Excel. Resultados: Foram registrados 98 casos de neoplasia maligna de pele em Alagoas, sendo a maioria do sexo masculino 53,06% (n=52). Os indivíduos na faixa etária entre 60 e 69 anos foram os mais acometidos 38,77% (n=38). A maioria dos pacientes foram tratados com quimioterapia 48,97% (n=48), sendo importante salientar que em 24,48% dos casos (n=24) não constava informações sobre a modalidade terapêutica escolhida, nem se mais de um tipo de tratamento havia sido utilizado. Quando comparada a variável de estadiamento, percebeu-se predominância de classificação 4 35,71% (n=35), assim como um grande número de ignorados 24,48% (n=24). Conclusão: O Melanoma maligno de pele representam um grande número de casos no Painel de oncologia, de forma mais preocupante em homens entre 60 e 69 anos. Desse modo, o conhecimento do perfil epidemiológico dos acometidos pelo  MC no estado de Alagoas pode servir como ferramenta para o planejamento e a alocação de recursos em saúde planejamento garantindo o acesso e a qualidade do atendimento. Assim como, faz-se necessário uma maior atenção na prevenção e notificação de novos casos. 

   

• Palavras-chave
• Melanoma, Neoplasia Cutâneas, Epidemiologia
• Área Temática
• Oncologia

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