INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica que gera uma carência relativa ou absoluta de insulina no organismo. Essa síndrome acomete diversos órgãos, causando nefropatias, doenças cardiovasculares, neuropatias e retinopatias, sendo esta uma das complicações microvasculares mais importantes. A retinopatia diabética (RD), principal causa da cegueira adquirida, é a complicação crônica mais frequente do paciente diabético e está relacionada ao controle glicêmico corporal. Nesse sentido, as complicações que acometem a retina não estão relacionadas apenas a deficiente metabolização de carboidratos, mas também fatores como hipertensão, dislipidemia, idade, tempo da doença e a albuminúria - perda de albumina pela urina. Assim, a presença da albuminúria no organismo representa o principal marcador para a detecção de diabetes, RD e nefropatia diabética. OBJETIVOS: Este trabalho tem como objetivo avaliar e discutir a relação entre a retinopatia diabética e a presença de albuminúria no organismo, comparando portadores de DM tipo 1 e tipo 2, bem como alertar aos portadores sobre os fatores de risco. METODOS: Trata-se de um estudo descritivo, baseado em uma revisão sistemática de literatura. A questão norteadora da pesquisa foi: Qual influência as taxas de albuminúria exercem em pacientes portadores de retinopatia diabética? Para responder, foi realizada uma busca nos anos de 2012 a 2017 nas bases de dados: PUBMED, SCIELO, Google Acadêmico e DeCS, a partir dos descritores: “Diabetic retinopathy” AND “albuminuria” AND “diabetes mellitus”. DESENVOLVIMENTO: A retinopatia diabética é classificada quanto aos estágios de evolução da doença, sendo categorizada em: RD não proliferativa (RDNP), divida em leve, moderada e grave, e RD proliferativa (RDP), sendo este o estágio mais avançado da doença. Seguindo esse viés, a albuminúria mesmo sendo um fator de risco independentemente relacionado a retinopatia diabética em portadores de DM tipo 1 e DM tipo 2, seus níveis diferem de acordo com o estágio da doença e aumentam segundo a gravidade, ou seja, o risco para RD aumenta com níveis acima do limiar (2,26mg/mmol), sendo classificada como microalbuminuria, normoalbuminuria e macroalbuminuria. Além disso, a prevalência de RD varia de acordo com o tempo da doença e o tipo de diabetes, uma vez que insulino dependentes (DM tipo 1) apresentam mais prevalência de RDP do que não insulino dependentes (DM tipo 2). Nesse contexto, a albuminúria tem influência na disfunção vascular generalizada agindo de forma conjunta com a RD, ocorrendo complicações microvasculares, associada a hiperglicemia. Logo, quando não tratada, essa patologia evolui para o seu estágio mais avançado, culminando na oclusão dos vasos sanguíneos da retina, levando ao quadro de cegueira irreversível. CONCLUSÃO: Em suma, conclui-se que a excreção de albumina nos portadores de diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 apresenta relação direta com a severidade e com os estágios da retinopatia diabética, afetando o funcionamento oftalmológico, cardiovascular e renal. Ademais, nota-se também que fatores como o tempo da doença e o tipo de diabetes são cruciais para influenciar na gravidade da RD.
O I Congresso Acadêmico Beneficente de Oncologia e Hematologia da Liga Acadêmica de Oncologia e Hematologia (LAOH) é uma iniciativa de seus membros em parceria com docentes e colaboradores a fim de promover a realização de um evento acadêmico científico de relevância que contribua para fortalecer os tripés ensino-pesquisa-extensão.
O objetivo central deste evento, além de complementar a formação e aprendizado dos participantes, é contribuir para a disseminação e fortalecimento do âmbito da Oncologia e Hematologia por meio de atividades científicas com contribuições para a realidade local. Além disso, tem o intuito solidário de doação à instituições que lutam contra o câncer.
O I Congresso Acadêmico Beneficente de Oncologia e Hematologia foi um evento sem fins lucrativos, visto que todo o dinheiro arrecado foi destinado à doações para as seguintes instituições: Hospital Araújo Jorge e a Casa de Apoio São Luiz.
Realizado entre os dias 28 e 29 de setembro de 2020 na modalidade virtual em função da pandemia pelo novo coronavírus, o congresso contou com a presença de profissionais e pesquisadores renomados de todo o Brasil que contribuíram demasiadamente através das palestras, troca de experiências e orientações científicas aos participantes.
Comissão Organizadora
Camila de Assunção Martins
Paula Pacheco Katopodis
ABLAM Nacional
Bárbara de Magalhães Souza Gomes
Joaquim Ferreira Fernandes
Mariana da Silveira Castro
Mariana de Oliveira Andrade
Wanessa Medeiros Pimenta
Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva
Comissão Científica
Coordenador Docente: Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva
Ana Carolina de Castro Mendonça Queiroz
Ana Karolina Lopes
Ana Lúcia Teixeira de Carvalho Zampieri
Andressa Santana Santos
Antônio da Silva Menezes Júnior
Aroldo Vieira de Moraes Filho
Carla Danielle Dias Costa
Clayson Moura Gomes
Cláudio Quintino de Lima Junior
Cristiene Costa Carneiro
Daiane de Oliveira Cunha
Daniel Rodrigues de Bastos
Edna Joana Claudio Manrique
Elisângela Gomes da Silva
Fernanda de Oliveira Feitosa de Castro
Flávio Monteiro Ayres
Frank Sousa Castro
Fábio Silvestre Ataides
Gésner José de Almeida Filho
Hermínio Mauricio da Rocha Sobrinho
Isabel Cristina Carvalho Medeiros Francescantonio
Isabela Cinquini Junqueira
Jacqueline Andréia Bernardes Leão-Cordeiro
Jalsi Tacon Arruda
Laiza Alencar Santos Barros
Larisse Silva Dalla Libera
Leonardo Luiz Borges
Lorenna Rocha Lobo e Silva Mamede
Lucas Luiz de Lima Silva
Marco Aurélio Cândido de Melo
Marcos Vinícius Milki
Marcus Vinícius Paiva de Olveira
Nathália Amaral Nogueira
Poliana Peres Ghazale
Pollyanna Silva
Renata de Bastos Ascenço Soares
Roseneide Aparecida Conde
Selma Rodrigues Alves Montefusco
Suzana Ferreira Alves
Sérgio Henrique Nascente Costa
Thaiza Dias dos Anjos
Vinicius Barreto da Silva
Vivianny Aparecida Queiroz Freitas
Xisto Sena Passos