Aspecto clínico, radiográfico, histopatológico e tratamento do Carcinoma de Seio Maxilar: Revisão de Literatura.

Aspecto clínico, radiográfico, histopatológico e tratamento do Carcinoma de Seio Maxilar: Revisão de Literatura.

• Autor
• Flávio Augusto de Moraes Palma
• Co-autores
• Letícia Martim , Márcio Luiz Lima Taga
• Resumo

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  Introdução: O carcinoma de seio maxilar é uma malignidade incomum, representando apenas 3% de todos os carcinomas de cabeça e pescoço. Contudo, entre os carcinomas dos seios paranasais, o seio maxilar é o sítio mais comum, correspondendo a 80% das lesões. Objetivo: identificar aspectos clínicos, radiográficos, histopatológico e tratamento da lesão. Métodos: Trata-se de uma revisão da Literatura, através de uma pesquisa qualitativa, realizada por meio da pesquisa de artigos científicos em bases de dados Lilacs, Scielo, Medline e portais periódicos como BVS e PUBMED, utilizando as palavras-chaves: Carcinoma, Carcinoma de Células escamosas; Seio Maxilar,  além de outras buscas através do google acadêmico, e buscas através de livros acadêmicos. Resultados: A maioria das lesões permanece assintomática ou mimetiza uma sinusite durante longos períodos enquanto o tumor cresce para preencher o seio. é uma doença de adultos mais velhos. Há uma leve predileção pelo gênero masculino. É importante conhecer o sistema de estadiamento TNM da American Joint Committee on Cancer. O sistema TNM utiliza três critérios para avaliar o estágio do câncer: o próprio tumor, os linfonodos regionais ao redor do tumor, e se o tumor se espalhou para outras partes do corpo, isto irá fornecer informações importantes, como: aspecto clínico, radiográficos, histopatológico e principalmente para o tratamento da lesão. Embora o seio maxilar seja revestido por epitélio respiratório, a grande maioria dos carcinomas nessa localização são carcinomas de células escamosas, em geral moderadamente ou pouco diferenciados. Para melhor diagnóstico, a escolha de Tomográfica Computadorizada e Ressonância Magnética nos carcinomas de seio maxilar é para melhor caracterizar a invasão de estruturas além do sítio de origem. Embora o seio maxilar seja revestido por epitélio respiratório, a grande maioria dos carcinomas nessa localização são carcinomas de células escamosas, em geral moderadamente ou pouco diferenciados. A combinação de cirurgia e radioterapia pós-operatória oferece melhor sobrevida que a radioterapia sozinha. Os tumores são irressecáveis quando destroem a base do crânio ou envolvem a artéria carótida interna, sendo assim, nesses casos mesmo com radioterapia e quimioterapia pós-operatória acabam não apresentam um bom prognóstico, sendo este método preferível em pacientes que desenvolveram metástases a distância. Radioterapia é aceita como método paliativo em casos inoperáveis. Conclusão: Os carcinomas do seio maxilar consistem em apenas 3% de todos os carcinomas da cabeça e do pescoço, e costumam ser assintomáticas. Ao localizar um aumento de volume em uma radiografia panorâmica, faz necessário o exame de uma Tomográfica Computadorizada e Ressonância Magnética para melhor diagnóstico. Ao verificar o exame histopatológico, verifica que a grande maioria nesta região se trata de carcinomas de células escamosas. A combinação de cirurgia e radioterapia pós-operatória é a melhor escolha, pois oferece melhor sobrevida que a radioterapia sozinha.

   

• Palavras-chave
• Carcinoma, Carcinoma Células Escamosas; Seio Maxilar.
• Área Temática
• Oncologia

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