Avaliar a relação do tromboembolismo venoso em pacientes com câncer de pulmão: revisão de literatura

Avaliar a relação do tromboembolismo venoso em pacientes com câncer de pulmão: revisão de literatura

• Autor
• Vivian Sthefane Santos de Lucena
• Co-autores
• Anderson Luiz Neves de Albuquerque , Isabella Gomes Chagas , Tarsiane Dias Muniz dos Santos , Matheus Lira Handro
• Resumo

•  

  INTRODUÇÃO: A relação entre Tromboembolismo Venoso (VTE) e câncer têm sido demonstrada continuamente desde o século  XIX por Trousseau e até hoje é uma condição que promove um prognóstico ruim ao paciente. Além disso, constata-se que esse risco é drasticamente intensificado em neoplasias pulmonares, visto que, o câncer em si desenvolve manifestações trombóticas significativas, pois as células tumorais são capazes de produzir fatores inflamatórios, teciduais e procoagulantes cancerígenos que afetam diretamente na coagulação. Sendo o câncer de pulmão um tumor maligno com a maior taxa de incidência e mortalidade, é de interesse investigar a associação do tromboembolismo pulmonar em neoplasias pulmonares. OBJETIVOS: Evidenciar a associação do tromboembolismo venosos em pacientes com câncer de pulmão. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão bibliográfica de literatura na base de dados PubMed, utilizando os descritores “Venous Thromboembolism” e “Lung Neoplasms” , e operador booleano “AND”, sem restrição de idiomas, excluindo do estudo artigos que foram publicados anteriormente ao ano de 2010 e incluindo aqueles relacionados com as palavras chave . Ao todo, foram encontrados 18 artigos, datados até 14/09/2020, sendo selecionados 3 conforme relevância ao tema proposto. RESULTADOS: Observou-se que a leucocitose potencializa o surgimento de VTE em pacientes com câncer, principalmente em pacientes com câncer pulmonar, tendo em vista que tal condição é muito comum nesta patologia. Destaca-se, também, que o risco de VTE em pacientes oncológicos pode variar de acordo com o estágio da doença, tipo de tratamento e faixa etária. Em pacientes com câncer hospitalizado e que apresentam múltiplas comorbidades como obesidade, doenças infecciosas, doenças pulmonares, intervenções cirúrgicas e quimioterapia esse risco pode ser aumentado. Outro fator de gravidade é relatado quando o paciente portador de neoplasia pulmonar apresenta um mau estado de desempenho do tratamento, alto grau de metástase  especialmente no estágio terminal da doença.  CONCLUSÃO: Há muitos estudos sobre a combinação do VTE e câncer de pulmão, no entanto, ainda sim é necessário mais evidências médicas aprofundadas sobre tais interações. Desse modo, além da atuação médica é necessário a participação intrínseca da equipe multidisciplinar no cuidado desses pacientes, com a finalidade de orientar com clareza a sintomatologia da carcinogênese pulmonar e seus recorrentes fatores risco, que nesse caso, relacionado ao tromboembolismo venoso. Com isso, terá o intuito do diagnóstico precoce, do tratamento padronizado e individual, a fim de prevenir e tornar o prognóstico mais favorável.

• Palavras-chave
• Tromboembolismo Venoso; Neoplasias Pulmonares
• Área Temática
• Oncologia

Voltar Download