Dor oncológica em pacientes em cuidados paliativos: tratamentos farmacológicos e não farmacológicos

Dor oncológica em pacientes em cuidados paliativos: tratamentos farmacológicos e não farmacológicos

• Autor
• Mariana Leandro Ferreira
• Co-autores
• Luiza Maria Ferreira Silva , Cleciana Alves Cruz
• Resumo

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  Introdução: A dor oncológica é caracterizada como dor total, pela sua capacidade de alcançar todas as dimensões dos pacientes, desde a física até a psicológica. No que diz respeito aos cuidados paliativos, estes fazem parte de um tratamento coadjuvante aos pacientes que sofrem com câncer em estágio terminal, tendo como objetivo principal auxiliar nos tratamentos convencionais, para a redução dos sinais e sintomas e melhorar a qualidade de vida dos doentes. Objetivos: Analisar os tratamentos farmacológicos e não farmacológicos utilizados no tratamento da dor oncológica em pacientes em cuidados paliativos. Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, do tipo revisão bibliográfica. A busca dos artigos ocorreu mediante a base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) Brasil e Scientific Electronic Library Online (SciELO), tendo como os seguintes descritores: “Cuidados Paliativos”, “Dor oncológica”, “Tratamento farmacológico” e “Terapias Complementares”. A busca de artigos ocorreu durante o mês de agosto de 2020. Na escrita deste estudo foram utilizados 04 artigos dentre os anos de 2013 a 2016. Foram atribuídos a pesquisa, os seguintes critérios de inclusão: textos completos, na língua portuguesa, de obtenção gratuita e que enquadrasse ao objetivo proposto nas análises. E, como critérios de exclusão foram: revisão de revisão, artigos duplicados. Resultados: Nesse contexto, são utilizados métodos farmacológicos e não farmacológicos no tratamento da dor oncológica, e os cuidados prestados a esses indivíduos precisam ser pautadas na humanização, sensibilidade e respeito. Dentre as classes medicamentosas utilizadas no tratamento farmacológico mais comum, são analgésicos não opioides e opioides (fracos e fortes). Mediante o tipo de dor, é utilizado o analgésico não esteroidal, como terapia adjuvante para dores leves. Já na dor moderada, são administrados tramadol e codeína, sendo estes opioides fracos adjuvantes. Logo, quando na presença de dor forte, são utilizados os opioides fortes adjuvantes, sendo estes a morfina, fentanil, metadona e oxicodona, entre estes, a morfina se destacou como padrão-ouro no tratamento da dor oncológica. Vale destacar que, os opioides trazem alguns efeitos colaterais, sendo os mais comuns, sonolência, náuseas, vômitos e constipação, além de tontura, hiperalgesia e depressão respiratória. Partindo para os tratamentos alternativos, como métodos não farmacológicos, são utilizadas as Práticas Integrativas e Complementares (PIC’s), sendo comumente utilizadas e tendo sua eficácia comprovada. Dentre elas, são destacadas a Medicina Antroposófica, Musicoterapia, Aromaterapia, Yoga, Meditação e Espiritualidade. O uso dessas práticas tem contribuído de forma positiva, minimizando o cansaço, melhorando o bem-estar físico e psicológico. Além disso, fazem parte da assistência integral, favorecendo o alívio da dor e do sofrimento, promovendo a interação dos aspectos cognitivos, culturais e afetivos, redução da ansiedade, insônia, estresse e depressão e atenuando os efeitos adversos causados pelos tratamentos convencionais, tudo isso resultando em uma assistência qualificada. Conclusão: Diante disso, foi possível identificar que existem dois tipos de tratamentos eficazes para minimizar a dor oncológica, facilitando a variedade de alternativas para amenizar a intensidade da dor e melhoria da qualidade de vida desses pacientes.

   

   

   

• Palavras-chave
• Cuidados Paliativos, Dor oncológica, Terapias Complementares, Tratamento farmacológico.
• Área Temática
• Oncologia

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