Perfil epidemiológico de internações por câncer maligno de cólon no estado de Alagoas, entre 2015 e 2019

Perfil epidemiológico de internações por câncer maligno de cólon no estado de Alagoas, entre 2015 e 2019

• Autor
• Sarah Cardoso de Albuquerque
• Co-autores
• Vanessa Mirtiany Freire dos Santos , Suian Sávia Nunes Santos , Joyce Kelly da Silva , Ana Caroline Melo dos Santos , Lucas Kayzan Barbosa da Silva
• Resumo

•  

  Introdução:   O câncer do cólon, assim como em outros países, encontra-se entre os dez primeiros tipos de câncer mais incidentes no Brasil. A doença pode surgir sem manifestações clínicas ou com sintomas de: sangue nas fezes, dor abdominal e sensação de inchaço, diarreia ou constipação, cansaço e perda de peso sem um motivo específico. As alterações celulares que resultam da exposição da mucosa intestinal aos agentes cancerígenos, inicialmente se manifestam por lesões inflamatórias inespecíficas. Se esta agressão é intensa e prolongada, levará ao desenvolvimento de displasias. Objetivo: Discutir o perfil epidemiológico dos casos de neoplasia maligna do cólon na população alagoana entre 2015 a 2019. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo quantitativo, pesquisa de dados de caráter secundário extraídos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do Ministério da Saúde, através do DATASUS. Os dados foram coletados das morbidades hospitalares notificadas por local de internação, cor/ raça, sexo e faixa etária 1, no qual foi avaliado a prevalência, no período de 2015 a 2019.Resultados: Entre os anos de 2015 e 2019, o SIH/SUS notificou no estado de Alagoas (nº3044) casos de internações por neoplasia maligna do cólon, com maior total de ocorrência no ano de 2018 com (nº687) casos; a cor/raça parda foi a mais notificada com o acometimento da doença, com (nº2257) casos e prevalência de (105,89), diferente da classe indígena (nº1) e preta (nº12) que obtiveram os menores totais de casos; o sexo feminino teve o maior número de internação (nº1828) (114,38), e o sexo masculino apresentou (nº1216), com prevalência de (79,69).Verificou-se que a prevalência das internações foram crescentes a partir dos 30 anos em diante: 30 a 39 anos (nº 299) (65,22) casos, onde teve maior número de notificações entre 60 a 69 anos, com o total de (nº 839) (535,84) notificações. A diminuição da contagem das internações ocorreu na faixa etária dos 70 anos por diante. Observou-se a prevalência (0,73) de internações por neoplasia malignas do cólon em crianças menores de 1 ano de vida, total de (nº2) casos, em 2017 e 2019. Conclusão: Em decorrência do que foi exposto, em Alagoas todas as faixas etárias destacadas foram acometidas com a doença, tendo maior acometimento em pessoas de 50 a 59 anos e 60 a 69 anos.  Mesmo não havendo uma causa específica para câncer do colón, é necessário está atendo aos fatores de risco - idade igual ou maior que 50 anos, histórico familiar, doenças inflamatórias crônicas intestinais, alcoolismo, tabagismo e obesidade -, bem como seus sinais e sintomas. Desse modo, é fundamental realizar anualmente o rastreamento através da pesquisa de sangue oculto nas fezes. E para todas as idades, a boa alimentação rica em frutas, legumes, verduras, carotenoides e fibras, juntamente como atividade física, cooperam como fatores de proteção contra a doença.

• Palavras-chave
• Epidemiologia nos Serviços de Saúde; Neoplasia do Cólon.
• Área Temática
• Oncologia

Voltar Download