Introdução: A alfafetoproteína é uma proteína importante do soro fetal, produzida no fígado, saco vitelino, e intestino do feto. Possui funções de transporte plasmático e manutenção da pressão oncótica e desaparece no primeiro ano de vida. Na vida adulta, seus níveis séricos são entre 5ng/mL e 15ng/mL, com vida média de 5-7 dias. Está proteína está ligada em pacientes portadores de tumores hepáticos. A sua dosagem sanguínea é utilizada como biomarcador para os tumores de carcinoma hepatocelular. Objetivos: Analisar e discutir a importância da alfafetoproteína como marcador tumoral no tratamento e diagnóstico dos tumores hepáticos. Métodos: Este trabalho é de cunho documental e bibliográfico, para melhor compreensão sobre o tema, foi realizado um levantamento bibliográfico contido em livros, artigos científicos, dissertações, teses e outros meios de cunho científico, disponibilizados em meio eletrônico com o intuito de recolher informações e conhecimentos prévios sobre a temática em questão. Os sites de busca utilizados foram: Scielo, Doie, PubMed, Lilacs e Medline, publicados no período de 2010 e 2020, todos em português. Foram encontrados 30, respectivamente relacionados ao tema, porém, como critérios de inclusão foram selecionados apenas 10 para a elaboração do trabalho. Após a seleção dos artigos conforme os critérios de inclusão foram seguidos, nessa ordem, os seguintes passos: leitura exploratória, leitura analítica, finalizando com a realização de leitura interpretativa e redação. Resultados: A alfafetoproteína corresponde a uma glicoproteína com massa molecular de 69 a 70 kDa, com 590 aminoácidos e 4% de resíduos de carboidratos, e com homologia parcial com albumina.A sua aplicação é a forma mais freqüente de diagnóstico de tumor no fígado, com o objetivo de orientar a escolha terapêutica e monitorizar o seu tratamento. A detecção precoce desta doença oncológica é uma das questões mais importantes para aumentar a taxa de sobrevivência dos pacientes. Pacientes com alfafetoproteína maior que 200 ng/ml (n=6) apresentaram menor taxa de sobrevida em um e cinco anos e na média de meses comparados com o grupo com alfafetoproteína menor que 200 ng/ml (n=84); respectivamente 35%, 18% e 11,8 meses contra 68%, 43% e 28,1 meses. Além disso, a taxa de recidiva foi 16,6% no primeiro grupo, e de 5,6% no outro. Observou-se risco de óbito de 1% para cada 10 de um de alfafetoproteína > 200 ng/ml e para cada mm da maior medida de tumor acima de 28 mm. Conclusão: Conclui-se que a alfafetoproteína com um importante marcador tumoral, é uma substância produzida em resposta ao tumor, utilizada para diferenciá-lo do tecido normal ou detecção de um tumor com base nas dosagens de sangue e secreções. Alfafetoproteína é fundamental para a descoberta da presença de tumores. Garantindo com isso a execução de um diagnóstico de alta precisão, onde fornecerá um tratamento adequado e especifico para o tumor do paciente.
O I Congresso Acadêmico Beneficente de Oncologia e Hematologia da Liga Acadêmica de Oncologia e Hematologia (LAOH) é uma iniciativa de seus membros em parceria com docentes e colaboradores a fim de promover a realização de um evento acadêmico científico de relevância que contribua para fortalecer os tripés ensino-pesquisa-extensão.
O objetivo central deste evento, além de complementar a formação e aprendizado dos participantes, é contribuir para a disseminação e fortalecimento do âmbito da Oncologia e Hematologia por meio de atividades científicas com contribuições para a realidade local. Além disso, tem o intuito solidário de doação à instituições que lutam contra o câncer.
O I Congresso Acadêmico Beneficente de Oncologia e Hematologia foi um evento sem fins lucrativos, visto que todo o dinheiro arrecado foi destinado à doações para as seguintes instituições: Hospital Araújo Jorge e a Casa de Apoio São Luiz.
Realizado entre os dias 28 e 29 de setembro de 2020 na modalidade virtual em função da pandemia pelo novo coronavírus, o congresso contou com a presença de profissionais e pesquisadores renomados de todo o Brasil que contribuíram demasiadamente através das palestras, troca de experiências e orientações científicas aos participantes.
Comissão Organizadora
Camila de Assunção Martins
Paula Pacheco Katopodis
ABLAM Nacional
Bárbara de Magalhães Souza Gomes
Joaquim Ferreira Fernandes
Mariana da Silveira Castro
Mariana de Oliveira Andrade
Wanessa Medeiros Pimenta
Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva
Comissão Científica
Coordenador Docente: Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva
Ana Carolina de Castro Mendonça Queiroz
Ana Karolina Lopes
Ana Lúcia Teixeira de Carvalho Zampieri
Andressa Santana Santos
Antônio da Silva Menezes Júnior
Aroldo Vieira de Moraes Filho
Carla Danielle Dias Costa
Clayson Moura Gomes
Cláudio Quintino de Lima Junior
Cristiene Costa Carneiro
Daiane de Oliveira Cunha
Daniel Rodrigues de Bastos
Edna Joana Claudio Manrique
Elisângela Gomes da Silva
Fernanda de Oliveira Feitosa de Castro
Flávio Monteiro Ayres
Frank Sousa Castro
Fábio Silvestre Ataides
Gésner José de Almeida Filho
Hermínio Mauricio da Rocha Sobrinho
Isabel Cristina Carvalho Medeiros Francescantonio
Isabela Cinquini Junqueira
Jacqueline Andréia Bernardes Leão-Cordeiro
Jalsi Tacon Arruda
Laiza Alencar Santos Barros
Larisse Silva Dalla Libera
Leonardo Luiz Borges
Lorenna Rocha Lobo e Silva Mamede
Lucas Luiz de Lima Silva
Marco Aurélio Cândido de Melo
Marcos Vinícius Milki
Marcus Vinícius Paiva de Olveira
Nathália Amaral Nogueira
Poliana Peres Ghazale
Pollyanna Silva
Renata de Bastos Ascenço Soares
Roseneide Aparecida Conde
Selma Rodrigues Alves Montefusco
Suzana Ferreira Alves
Sérgio Henrique Nascente Costa
Thaiza Dias dos Anjos
Vinicius Barreto da Silva
Vivianny Aparecida Queiroz Freitas
Xisto Sena Passos