Prevalência da prostatectomia em oncologia na região nordeste entre 2015 e 2019

  • Autor
  • João Guilherme Peixoto Padre
  • Co-autores
  • Rodrigo Arruda Valente Soares da Fonseca , Letícia Muniz de Abreu Murad , Byatriz Oliveira Linhares , João Pedro Nascimento Ferreira , Mylena Andréa Oliveira Torres
  • Resumo
  •  

    Introdução: A próstata é uma glândula exócrina localizada em frente ao reto e abaixo da bexiga que armazena e secreta líquido prostático. A neoplasia maligna de próstata configura-se como o segundo tipo mais prevalente de câncer entre os homens, é diagnosticada após biópsia, sendo esta indicada mediante alteração no exame de sangue (PSA) ou no toque retal, e possui o tratamento cirúrgico como alternativa mais efetiva. A prostatectomia consiste na cirurgia de remoção total ou parcial da próstata e tecidos adjacentes, como vesículas seminais, podendo ser radical ou simples. Dentre as principais consequências do pós-cirúrgico, destacam-se: incontinência urinária, impotência, infertilidade, linfedema e hérnia inguinal. Objetivo: Analisar a prevalência da prostatectomia na região nordeste do Brasil entre 2015 e 2019, avaliando-se os meses de janeiro a dezembro do intervalo utilizado para a pesquisa epidemiológica. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo com abordagem quantitativa, do tipo transversal. Os dados foram obtidos a partir do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponibilizados no site do DATASUS, tendo como variáveis analisadas: ano de notificação do procedimento, unidade federativa, caráter de atendimento e regime. Resultados: No referido período, foram notificadas 3.423 prostatectomias oncológicas no nordeste brasileiro, sendo 21,35% (n=731) em 2015; 20,71% (n=709) em 2016; 21,18% (n=725) em 2017; 19,51% (n=668) em 2018 e 17,23% (n=590) em 2019. Em relação às unidades federativas, a Bahia obteve destaque com 32,57% (n= 1.115), seguida de Pernambuco, com 19,36% (n=663) e Piauí, com 13,23%(n=453). Quanto ao caráter de atendimento, as cirurgias eletivas corresponderam a 85,45%(n=2.925) em contraste com 14,54%(n=498) de cirurgias de urgência. Em relação ao regime, o privado registrou 14,05%(n=481), o público 3,44%(n=118) e ignorados 82,5%(n=2.824).  Conclusão: Portanto, observou-se que os registros de prostatectomia apresentaram um comportamento que variou pouco durante os três primeiros anos pesquisados, porém nota-se um discreto declínio quantitativo no ano de 2019. Observa-se que o estado da Bahia se destacou em relação às demais unidades federativas. Ainda, infere-se que tal procedimento foi predominantemente de caráter eletivo e os dados que envolvem o registro foram insatisfatórios, visto que houve predomínio de registros ignorados.

  • Palavras-chave
  • Nordeste; Oncologia; Próstata.
  • Área Temática
  • Oncologia
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O I Congresso Acadêmico Beneficente de Oncologia e Hematologia da Liga Acadêmica de Oncologia e Hematologia (LAOH) é uma iniciativa de seus membros em parceria com docentes e colaboradores a fim de promover a realização de um evento acadêmico científico de relevância que contribua para fortalecer os tripés ensino-pesquisa-extensão. 

O objetivo central deste evento, além de complementar a formação e aprendizado dos participantes, é contribuir para a disseminação e fortalecimento do âmbito da Oncologia e Hematologia por meio de atividades científicas com contribuições para a realidade local. Além disso, tem o intuito solidário de doação à instituições que lutam contra o câncer.


O I Congresso Acadêmico Beneficente de Oncologia e Hematologia foi um evento sem fins lucrativos, visto que todo o dinheiro arrecado foi destinado à doações para as seguintes instituições:  Hospital Araújo Jorge e a Casa de Apoio São Luiz.


Realizado entre os dias 28 e 29 de setembro de 2020 na modalidade virtual em função da pandemia pelo novo coronavírus, o congresso contou com a presença de profissionais e pesquisadores renomados de todo o Brasil que contribuíram demasiadamente através das palestras, troca de experiências e orientações científicas aos participantes.

  • Clínica Médica
  • Oncologia
  • Hematologia
  • Clínica Cirúrgica
  • Temas Livres

Comissão Organizadora

Camila de Assunção Martins
Paula Pacheco Katopodis
ABLAM Nacional
Bárbara de Magalhães Souza Gomes
Joaquim Ferreira Fernandes
Mariana da Silveira Castro
Mariana de Oliveira Andrade
Wanessa Medeiros Pimenta
Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva

Comissão Científica

Coordenador Docente: Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva

Ana Carolina de Castro Mendonça Queiroz
Ana Karolina Lopes
Ana Lúcia Teixeira de Carvalho Zampieri
Andressa Santana Santos
Antônio da Silva Menezes Júnior
Aroldo Vieira de Moraes Filho
Carla Danielle Dias Costa
Clayson Moura Gomes
Cláudio Quintino de Lima Junior
Cristiene Costa Carneiro
Daiane de Oliveira Cunha
Daniel Rodrigues de Bastos
Edna Joana Claudio Manrique
Elisângela Gomes da Silva
Fernanda de Oliveira Feitosa de Castro
Flávio Monteiro Ayres
Frank Sousa Castro
Fábio Silvestre Ataides
Gésner José de Almeida Filho
Hermínio Mauricio da Rocha Sobrinho
Isabel Cristina Carvalho Medeiros Francescantonio
Isabela Cinquini Junqueira
Jacqueline Andréia Bernardes Leão-Cordeiro
Jalsi Tacon Arruda
Laiza Alencar Santos Barros
Larisse Silva Dalla Libera
Leonardo Luiz Borges
Lorenna Rocha Lobo e Silva Mamede
Lucas Luiz de Lima Silva
Marco Aurélio Cândido de Melo
Marcos Vinícius Milki
Marcus Vinícius Paiva de Olveira
Nathália Amaral Nogueira
Poliana Peres Ghazale
Pollyanna Silva
Renata de Bastos Ascenço Soares
Roseneide Aparecida Conde
Selma Rodrigues Alves Montefusco
Suzana Ferreira Alves
Sérgio Henrique Nascente Costa
Thaiza Dias dos Anjos
Vinicius Barreto da Silva
Vivianny Aparecida Queiroz Freitas
Xisto Sena Passos