Introdução: O câncer (CA) infantil corresponde a um grupo de várias doenças que pode acometer qualquer local do organismo e que consiste em uma proliferação descontrolada de células anormais. Esse é a 2ª maior causa de morte de crianças no mundo. A aplicação dos cuidados paliativos e da humanização na relação médico-paciente contribui para o alivio dos sintomas oncológicos e conjuntamente a comunicação empática de notícias difíceis podem ser ferramentas de amparo ao paciente e familiares. Objetivo: Analisar os aspectos clínicos e o manejo por meio de cuidados paliativos em pacientes oncopediátricos na comunicação de más notícias. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática e integrativa utilizando-se das bases de dados nas plataformas Scielo, Pubmed, Google Acadêmico e LILACS. Foram utilizados os seguintes descritores: “comunicação de más notícias”, “oncopediatria” e “cuidados paliativos”. Para avaliação da elegibilidade dos artigos, realizou-se análise dos seguintes critérios: avaliação do título, do resumo, disponibilidade de obter os artigos na íntegra e avaliação dos resultados. Resultados: Foram encontrados 102 artigos publicados desde 2013, com os descritores escolhidos, dos quais 12 foram selecionados. Sinais e sintomas como dor, náuseas e vômitos, febre, diarreia, prurido, fadiga, palidez, perda de apetite, entre outros, estão muito presentes nessa enfermidade. A criança e sua família passam a enfrentar vários problemas no âmbito biopsicossocial, como dor, angústia, sofrimento, desajuste financeiro e reinternações terapêuticas. Diante disso, a assistência em oncologia desenvolve-se pelo cuidado: preventivo, curativo e paliativo. O cuidado paliativo é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Esse tipo de cuidado tem como princípios: promover o alívio da dor e de outros sintomas estressantes por meio de uma abordagem multiprofissional, reafirmar a vida e ver a morte como um processo natural. Além disso, o mesmo oferece um sistema de suporte que auxilia o paciente a viver tão ativamente quanto possível, não antecipando e nem postergando a morte, além da integração de aspectos psicossociais e espirituais ao cuidado. Em virtude disso, o Ministério da Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) implementou em 2002 o Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos, através da Portaria MS/GM nº 198 enfatizando a necessidade desse tipo de cuidado para que haja uma melhor qualidade de vida. Faz-se imprescindível uma comunicação clara, considerando os aspectos emocionais e baseada na empatia a criança e a família, já que a divulgação do fracasso terapêutico cumpre papel ético, de direito à informação, e bioético de respeito à autonomia. Conclusão: Na ausência do sucesso posterior a abordagem terapêutica, se tornam essenciais o cuidado paliativo somado a empática e clara comunicação de notícias difíceis, como uma abordagem necessária e humana. A atenção foca na qualidade de vida e a aspectos de aceitação e preparação ao desfecho morte e devem considerar o paciente e familiares durante todo o processo.
O I Congresso Acadêmico Beneficente de Oncologia e Hematologia da Liga Acadêmica de Oncologia e Hematologia (LAOH) é uma iniciativa de seus membros em parceria com docentes e colaboradores a fim de promover a realização de um evento acadêmico científico de relevância que contribua para fortalecer os tripés ensino-pesquisa-extensão.
O objetivo central deste evento, além de complementar a formação e aprendizado dos participantes, é contribuir para a disseminação e fortalecimento do âmbito da Oncologia e Hematologia por meio de atividades científicas com contribuições para a realidade local. Além disso, tem o intuito solidário de doação à instituições que lutam contra o câncer.
O I Congresso Acadêmico Beneficente de Oncologia e Hematologia foi um evento sem fins lucrativos, visto que todo o dinheiro arrecado foi destinado à doações para as seguintes instituições: Hospital Araújo Jorge e a Casa de Apoio São Luiz.
Realizado entre os dias 28 e 29 de setembro de 2020 na modalidade virtual em função da pandemia pelo novo coronavírus, o congresso contou com a presença de profissionais e pesquisadores renomados de todo o Brasil que contribuíram demasiadamente através das palestras, troca de experiências e orientações científicas aos participantes.
Comissão Organizadora
Camila de Assunção Martins
Paula Pacheco Katopodis
ABLAM Nacional
Bárbara de Magalhães Souza Gomes
Joaquim Ferreira Fernandes
Mariana da Silveira Castro
Mariana de Oliveira Andrade
Wanessa Medeiros Pimenta
Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva
Comissão Científica
Coordenador Docente: Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva
Ana Carolina de Castro Mendonça Queiroz
Ana Karolina Lopes
Ana Lúcia Teixeira de Carvalho Zampieri
Andressa Santana Santos
Antônio da Silva Menezes Júnior
Aroldo Vieira de Moraes Filho
Carla Danielle Dias Costa
Clayson Moura Gomes
Cláudio Quintino de Lima Junior
Cristiene Costa Carneiro
Daiane de Oliveira Cunha
Daniel Rodrigues de Bastos
Edna Joana Claudio Manrique
Elisângela Gomes da Silva
Fernanda de Oliveira Feitosa de Castro
Flávio Monteiro Ayres
Frank Sousa Castro
Fábio Silvestre Ataides
Gésner José de Almeida Filho
Hermínio Mauricio da Rocha Sobrinho
Isabel Cristina Carvalho Medeiros Francescantonio
Isabela Cinquini Junqueira
Jacqueline Andréia Bernardes Leão-Cordeiro
Jalsi Tacon Arruda
Laiza Alencar Santos Barros
Larisse Silva Dalla Libera
Leonardo Luiz Borges
Lorenna Rocha Lobo e Silva Mamede
Lucas Luiz de Lima Silva
Marco Aurélio Cândido de Melo
Marcos Vinícius Milki
Marcus Vinícius Paiva de Olveira
Nathália Amaral Nogueira
Poliana Peres Ghazale
Pollyanna Silva
Renata de Bastos Ascenço Soares
Roseneide Aparecida Conde
Selma Rodrigues Alves Montefusco
Suzana Ferreira Alves
Sérgio Henrique Nascente Costa
Thaiza Dias dos Anjos
Vinicius Barreto da Silva
Vivianny Aparecida Queiroz Freitas
Xisto Sena Passos