ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO PERFIL DE MORTALIDADE POR CÂNCER DE PRÓSTATA NO BRASIL: A ESCOLARIDADE EM FOCO

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO PERFIL DE MORTALIDADE POR CÂNCER DE PRÓSTATA NO BRASIL: A ESCOLARIDADE EM FOCO

• Autor
• Bárbara de Magalhães Souza Gomes
• Co-autores
• Anna de Paula Freitas Borges , Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva
• Resumo

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  Introdução: O câncer de próstata ocupa, atualmente, no Brasil, o segundo lugar entre os cânceres mais comuns, entre homens. Sendo assim, o diagnóstico precoce se compõe como fundamental estratégia, no que tange identificar o tumor em sua fase inicial, e, portanto, melhorando as chances de tratamento e prognóstico destes pacientes. Para tanto, faz-se necessário ressaltar a relevância de uma população bem informada e com o devido acesso a esse conteúdo. Entretanto, essa realidade é ainda muito distante do cenário atual, indubitavelmente, marcado por profundas disparidades sociais. Nesse contexto, destaca-se a escolaridade, em diversos estudos associado a bons hábitos de saúde, fator o qual se reflete, diretamente, nos índices de mortalidade. Objetivos: Analisar o impacto da desigualdade social, a partir da escolaridade, nos índices de mortalidade do câncer de próstata, no Brasil. Métodos: Trata-se de estudo epidemiológico descritivo quantitativo, em que foi utilizada a plataforma DATASUS, para obtenção dos dados. A busca foi feita pelos óbitos, por neoplasia maligna de próstata, segundo o ano de sua ocorrência, em relação à escolaridade, no período de 2015 a 2018. Resultados: O maior número de óbitos, em todos os anos, se encontrou no índice de escolaridade de 1 a 3 anos de ensino. Quando se compara com a escolaridade de 12 anos ou mais, percebe-se que essa faixa de estudo é a que menos morre, representando, em média, 21% da quantidade de mortes, referente ao índice de ensino anteriormente citado. Outro dado que chama a atenção é o fato da escolaridade de 1 a 3 anos ser a única que vem apresentando discreto padrão de redução de mortes. Conclusão:Este estudo demonstrou relação entre o número de óbitos por câncer de próstata e o nível de escolaridade desses pacientes, verificando-se, por exemplo, que a faixa de estudo que menos morre é a de 12 ou mais anos de instrução escolar. Todavia, ressalva-se que esse fator não constitui uma questão isolada, visto que o contexto social de uma pessoa que possui menor escolaridade, na maioria das vezes, é de maior precariedade.

   

• Palavras-chave
• Neoplasias da Próstata; Escolaridade; Detecção Precoce de Câncer.
• Área Temática
• Oncologia

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