O recente aumento no número de casos notificados de infecção por HIV evidencia a necessidade de revisão dos fatores associados a essa infecção. O conceito antigamente utilizado “grupos de risco” foi substituído por “comportamentos de risco” que mostram uma mudança de paradigma. A infecção por HIV, outrora mais restrita aos grupos de risco (profissionais do sexo, homossexuais e usuários de drogas), se tornou mais diversificada, com incidência determinada por comportamentos que expõem o indivíduo, com maior ou menor grau, a infecção. Os profissionais de saúde devem estar aptos a lidar com essa nova realidade ao atuarem no combate e controle desta patologia, atualizando-se sobre a mesma. Dessa forma, foi realizada uma revisão de literatura no período de 2012 a 2021, utilizando as principais bases de dados científicas, tendo como objetivo geral: descrever os principais fatores de risco associados à infecção por HIV, e, como objetivos específicos: Identificar qual o fator de risco mais elevado para a infecção por HIV, ressaltar os diferentes meios de transmissão do mesmo e citar e atuação do enfermeiro diante das formas de prevenção e tratamento do HIV. A conclusão deste trabalho apontou a importância do papel do enfermeiro diante os principais fatores de risco para a infecção por HIV, as ações de promoção, prevenção e reabilitação devem ser incisivas e constantes. Por fim, sugere-se a realização de mais estudos acerca dos problemas enfrentados pelos profissionais de enfermagem ao atuar no tratamento de pacientes soropositivos
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