INTRODUÇÃO: O alojamento conjunto é definido como o modelo de assistência que estimula o contato e a permanência conjunta entre a mãe e o recém-nascido logo após o parto. Dentre os benefícios desta pratica estão a melhoria dos cuidados prestados, facilidade nas orientações para a puérpera com seu filho além de relacionar o relacionamento afetivo fortalecendo o binômio mamãe-bebê. O profissional de enfermagem tem papel imprescindível neste contexto, visto que, acompanha a gestante desde a concepção, utilizando de mecanismos teóricos científicos para tornar o atendimento mais humano e respeitando a autonomia da mulher. Dada o exposto o trabalho tem por objetivo compreender as etapas do processo de enfermagem aplicadas ao sistema de "alojamento conjunto". METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico de caráter qualitativo, com uma abordagem descritiva-narrativa. Foram utilizados as seguintes bases de dados: Scielo, BVS e PubMed. Sendo excluídos da pesquisa todos aqueles trabalhos os quais a data de publicação não estava dentro de 2015 a 2021, trabalhos que não estivesse em português, de revisão, de opinião e trabalhos que não estivessem de acordo com as normatizações da ABNT. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O processo de enfermagem é composto por 5 processos sendo estes: histórico ou anamnese, diagnostico de enfermagem; planejamento; implementação e avaliação. Esta metodologia deve incorporada em todos os níveis de atenção, desde atenção primaria até a terciaria. No contexto dos cuidados obstétricos, o enfermeiro deve estar atento as modificações biopsicossociais relacionada ao parto. Neste cenário cabe ao enfermeiro inicialmente coletar os dados da puérpera, observando principalmente seu histórico de pré-natal, verificando-o se o mesmo foi realizado e classificado como adequado, neste processo é valido ressaltar as questões sociais, culturais e psicológicas, afim de garantir os princípios da equidade estabelecidos pelo SUS por meio da Política Nacional de Humanização. Em seguida, o enfermeiro deverá realizar o diagnóstico de enfermagem, ressaltando possíveis agravos e situações que podem impossibilitar a amamentação ou a permanência da mãe recém-nascido. O planejamento deve ser dado de forma conjunta com o restante da equipe, tal como, os demais profissionais de saúde ligados ao cuidado com a mulher, devendo ser ressaltado neste processo a necessidade de manter o contato entre a puérpera e o bebê, e ações de fortalecimento do binômio mamãe-bebê. Isto também deve ser levado em consideração no momento da implantação das ações sugeridas, cabendo a equipe de enfermagem registrar e documentar a evolução. Por fim, é necessário a avaliação do prontuário e determinar se o prognostico da paciente, deu-se de acordo com o esperado no planejamento. Caso contrário, as etapas devem ser reiniciadas. CONLCUSÃO: O profissional de enfermagem devem considerar os aspectos sociais, culturais, fisiológicos e psicológicos envolvidos durante a gestação e parto. Onde este deve tomar o papel de protagonista durante a implementação do processo de enfermagem, norteando o restante da equipe para um cuidado humanizado respeitando o binômio mamãe-bebê e garantindo o contato da puérpera com seu filho.
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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão
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