UTILIZAÇÃO DA SAE NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES PEDIATRICOS CARDIOPATAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
INTRODUÇÃO: A cardiopatia congênita (CC) ocorre em oito a cada 1.000 nascidos vivos, sendo a anormalidade congênita mais comum, são definidas como alterações embrionárias que envolvem mudanças anatômicas no coração ou rede circulatória ocorridas no período intrauterino e que são toleráveis devido a circulação corpórea da mãe. O Enfermeiro em unidades de internação pediátrica, se depara muitas vezes com cardiopatias congênitas de vários tipos, tendo assim a oportunidade de desenvolver ações voltadas para uma atenção integral à saúde da criança e do adolescente cardiopata com vistas à promoção, prevenção e reabilitação desses pacientes que muitas vezes sofrem traumas decorrentes do pós operatório e cabe ao Enfermeiro em avaliação identificar as suas necessidades por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). A SAE proporciona maior autonomia, garantindo um respaldo seguro evidenciado por meio dos registros proporcionando continuidade de suas ações. OBJETIVO: Relatar a experiência da utilização da SAE na assistência ao paciente pediátrico cardiopata. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência acerca da utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem em uma Unidade de internação Pediátrica em um hospital universitário de São Luís, Maranhão, Brasil. RESULTADOS: A SAE demanda um tempo maior na avaliação do paciente visto que é necessária uma entrevista bem detalhada, bem como o exame físico, utilizando formulário próprio elaborado e validado pela instituição, neste devem ser enfatizados os principais órgãos ou sistemas acometidos pela cardiopatia, possibilitando uma atenção integral com a identificação dos fatores de risco, bem como principais sinais e sintomas. Após o exame, esses dados são avaliados, são traçados diagnósticos de Enfermagem, e elaborado um plano de cuidados com a Prescrição de Enfermagem, em seguida este plano é posto em prática tanto pelo Enfermeiro quanto pelo técnico de Enfermagem. CONCLUSÃO: Conclui-se que a aplicação da SAE possibilita maior qualidade de vida e visualizar a criança e o adolescente de forma integral aumentando assim a confiança na prestação do cuidado realizado e daí sua importância. Contudo a baixa qualificação dos profissionais em relação a esse estado de saúde, poderá prejudicar a assistência bem como as respostas as intervenções, desta forma é de fundamental importância o comprometimento profissional e capacitação contínua para assistência de forma satisfatória. PALAVRAS-CHAVE: Cardiopatia, Assistência de Enfermagem, Enfermeiros Pediátricos.
REFERÊNCIAS
MOURA V.V, et al. Assistência de enfermagem a crianças com cardiopatias congênitas: uma revisão de literatura. Revista de Trabalhos Acadêmicos UNIVERSO. São Gonçalo – Vol. 3 – Nº 5 – 2018 – ISSN 2179-1589. Disponível em: http://www.revista.universo.edu.br/index.php?journal=2TRABALHOSACADEMICOSAOGONCALO2&page=article&op=view&path%5B%5D=6713. Acesso em: 09/01/2022.
SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO. Cardiopatias congênitas. Boletim da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Disponível em: https://www.spsp.org.br/site/asp/boletins/AtualizeA5N6.pdf. Acesso em: 09/01/2022.
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