ANÁLISE DA MORBIMORTALIDADE POR ABORTO NO MARANHÃO

  • Autor
  • Danyele Viana Costa
  • Co-autores
  • Adilelson Lopes Costa Junior , Karen Lesly Silva Lemos , Messias Lemos , Tayanne Rodrigues Ribeiro , Marcelo Oliveira Vieira
  • Resumo
  • Introdução: O aborto é uma interrupção gestacional por causas espontâneas/naturais ou induzido/provocado. Entretanto, esse é um assunto ainda muito delicado e polêmico que traz um grande desconforto para a sociedade (BERALDO; BIRCHAL; MAYORGA, 2017). Objetivo: Avaliar a morbimortalidade de aborto no estado do Maranhão, no período de 2015 a 2019. Metodologia: estudo descritivo do tipo ecológico, com dados de 2015 a 2019 sobre internações hospitalares e óbitos por complicações de aborto no Maranhão, obtido através do DATASUS e do IBGE. Os dados foram analisados de forma descritiva, calculando as frequências absolutas e relativas pelo software Microsoft® Office Excel® 2016. Resultados: Entre 2015 e 2019 foram notificados 41.307 internações com 18 óbitos por complicações de aborto no Maranhão, sendo internações por abortos espontâneos (56,84%), óbitos por Aborto Espontâneo (AE)  (50%) e Outros tipos de gravidez (OTA) (50%), faixa etária de 20 a 29 anos (48% internações; 66,6% óbitos), raça parda (48,1% internações; 72,2% óbitos), estado civil solteira (55,56%), com a escolaridade de 8 a 11 anos (61,10%), com maior local de ocorrência em hospital (77,6%), durante a gravidez, parto ou aborto (44,4%), óbito investigado, com ficha síntese informada (88,8%), aborto por razões médicas com média de permanência (2,3%) e taxa de mortalidade (0,42%). Conclusão: O presente estudo observou que a maioria dos abortos acontece com maior frequência em mulheres jovens com a faixa etária de 20 a 29 anos, solteiras, de raça parda e com a escolaridade incompleta, onde o local de ocorrência com mais predominância foi o hospital com o momento da morte durante a gestação, parto ou aborto, sendo um óbito investigado por ficha síntese informada, onde os abortos espontâneos foram as causas mais presentes neste estudo, pois quando feito o pré-natal, é diagnosticada alguma má formação fetal ou riscos, como a morte materna. Contribuições para a Enfermagem: A Enfermagem no contexto da saúde reprodutiva da mulher está presente em ações voltadas para a educação sexual e reprodutiva, a fim de esclarecer dúvidas sobre os riscos de uma gestação precoce. A equipe de Enfermagem tem um acolhimento imprescindível nas consultas de planejamento familiar, baseadas nas necessidades e na realidade dessas mulheres.

     

    Palavras-chave: Aborto; Internação Hospitalar; Mortalidade Materna.

     

    Referências

    BERALDO, Ana; BIRCHAL, Telma S.; MAYORGA, Claudia. O aborto provocado: um estudo a partir das experiências das mulheres. Rev. Estud. Fem. v. 25, n. 3, Sep – Dec 2017. Disponível em: 

    https://www.scielo.br/j/ref/a/C97RpfTbdNSFPx8mGLGZWmq/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: 31/08/2021.

     

     

  • Palavras-chave
  • Aborto, Internação Hospitalar, Mortalidade Materna.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Temas transversais
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