Introdução: A cardiopatia isquêmica é uma condição onde ocorre a diminuição do aporte sanguíneo para o miocárdio, levando a baixa oxigenação ou até necrose tecidual, este agravo apresenta inúmeros fatores de risco como hipertensão, diabetes, tabagismo e dislipidemias, situações estas vistas diariamente na atenção básica. Objetivo: Descrever ações do enfermeiro na prevenção de cardiopatia isquêmica na atenção básica. Metodologia: Revisão integrativa de literatura, como critérios de inclusão: artigos disponíveis em português, publicados nos anos de 2020 e 2021, coerentes com a temática. Como critérios de exclusão: artigos duplicados e pesquisas fora do tema. A coleta de dados aconteceu por meio das bases de dados Desc na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-BIREME), pelas bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Base de Dados Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Banco de Dados em Enfermagem (BDENF) Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Google Acadêmico. Resultados: No Brasil a maior parte da prevenção das doenças crônicas não transmissíveis deveria ser realizada na atenção primária, o Enfermeiro assume um papel importante no que se refere a atenção em saúde, ficando ele responsável por assistir esse indivíduo portador de fatores de risco de perto, realizar consultas de Enfermagem, solicitar exames rotineiramente, planejar ações de cuidado como a vigilância constante dos agravos responsáveis pelas doenças isquêmicas. Conclusão: Realizando ações de prevenção em cima dos fatores de risco na atenção primária, o Enfermeiro conseguirá diminuir o risco de cardiopatias isquêmicas levando maior qualidade de vida aos seus pacientes. Contribuições/implicação para a Enfermagem: A atenção básica é a porta de entrada da saúde, sendo ela a responsável pela diminuição de agravos e a não necessidade de atenção média ou complexa, tem o Enfermeiro como peça fundamental na assistência em saúde, este é responsável pela, orientação, prestação e manutenção de cuidados inerentes ao paciente, na atenção primária as doenças crônicas não transmissíveis são vistas com uma rotina maior que se possa imaginar e elas são cuidadas e orientadas em boa parte das vezes pelo Enfermeiro que deverá estar apto para junto com a equipe multidisciplinar lançar estratégias que possibilitem a diminuição do agravamento destas, este estudo contribui para a Enfermagem uma vez que, lança a importância do profissional investir em ações ligadas a prevenção de doenças crônicas, pois cuidando destes fatores de risco corretamente o risco de evolução para uma cardiopatia isquêmica é bem menor, logo, é imprescindível que não só o profissional de Enfermagem, mas toda a equipe multidisciplinar esteja preparada para a orientação e prevenção destas condições em saúde.
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