APLICABILIDADE DA TEORIA DE CALLISTA ROY NO PROCESSO DE ADESÃO DE PACIENTES DIABÉTICOS AO TRATAMENTO
PEREIRA, Luciano Sales1
SILVA, Hemilly Vasconcelos de Miranda2
PANZETTI, Tatiana Menezes Noronha3
Introdução: Segundo o Ministério da Saúde (MS) o número de brasileiros com diabetes aumentou 61,8% nos últimos dez anos, doença crônica caracterizada por hiperglicemia e distúrbios do metabolismo cujo o diagnóstico por vezes é tardio, que acarreta complicações macro e microvasculares, evitáveis em uma fase inicial com cuidados nutricionais, atividade física e uso de medicamentos, assim o enfermeiro possui um papel fundamental no processo educativo para a adesão do paciente as mudanças no estilo de vida, sendo esse, um dos principais desafios do profissional sob uma perspectiva de promoção, prevenção e controle1,2. Objetivos: Descrever e compreender na literatura de estudos científicos o papel do profissional de enfermagem em educação em saúde e complicações da Diabetes Mellitus (DM) relacionando a teoria de adaptação de Callista Roy. Metodologia: Estudo descritivo, desenvolvido por meio de uma revisão da literatura. Esta pesquisa se constitui como revisão integrativa da literatura, ao qual compreendeu as seguintes etapas: definição do tema e elaboração da questão de pesquisa, formulação dos critérios de inclusão e exclusão de artigos, instrumento validado para coleta de dados relevantes dos artigos encontrados, avaliação e análise dos artigos selecionados na pesquisa, interpretação e discussão dos resultados obtidos e apresentação da revisão. A busca ocorreu especialmente em bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), à seleção dos artigos utilizou-se os seguintes descritores: “Educação em Saúde” “Diabetes” e “Adesão”. Resultados e discussão: Callista Roy explana em sua teoria sobre os processos adaptativos que o ser humano desempenha cotidianamente, sendo influenciado por estímulos biológicos, psicológicos e sociais. A teoria da adaptação possui três aspectos essenciais: Pessoa/Grupo; Meio; Saúde. No qual, o meio é responsável por todas as condições, circunstâncias e influências situacionais que afetam o desenvolvimento da pessoa/grupo. São estímulos importantes, na adaptação humana, o estágio do desenvolvimento da pessoa, a família e a cultura3. Á vista disso o profissional de enfermagem tem por vez reconhecer estes processos adaptativos do paciente com diabetes que interferem no assentimento dele às mudanças de hábitos, rotinas e práticas. Utilizando a comunicação como instrumento principal para estabelecer aceitação e confiança entre paciente/profissional, com intuito de buscarem um consenso para resolver os conflitos pessoais e fisiológicos do paciente2. Considerações Finais: Em 2006, foi proposto pelo MS novas políticas que buscam a capacitação da equipe de atenção básica, empregando estratégias nacionais para a educação em saúde em DM, no qual o intuito procura estimular os profissionais de saúde para novos aprendizados e práticas educativas1. Todavia a não adesão de pacientes com diabetes parece ser um desafio constante na prática profissional de enfermagem, que decorre de diversos fatores, dentre eles se destacam os relacionados à pessoa (demográfico, psicológico e social) que estão intimamente ligados aos conceitos de Callista Roy (pessoa, saúde e ambiente), assim como o sistema de saúde, englobando as relações com os profissionais de saúde2.3. Logo, são necessárias medidas de enfermagem ligadas à ações educativas realizadas na perspectiva dialogal, reflexiva e crítica poderão ser instrumento efetivo para a formação de um conhecimento crítico que possibilitará ampliar a compreensão das pessoas e sua autonomia diante das condições de vida e saúde. Desta maneira a educação na prevenção e contenção em diabetes objetiva inteirar melhoras no autocuidado ligados aos hábitos de alimentação e práticas de atividade física2.
Descritores (DECS): Diabetes; Educação em Saúde; Adesão
Referências:
1 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.
2 LIMA, Maria Helena de Melo. Paciente diabético: cuidados de enfermagem. Rio de Janeiro: MedBook, 2012
3 HORTA, Vanda de Aguiar. Processo de enfermagem / Wanda de Aguiar Horta, com a colaboração de Brigitta E. P. Castellanos. - São Paulo : EPU 1979.
1Graduando. Estudante. Faculdade Integrada Brasil Amazônia – FIBRA. lucianosales.p@gmail.com
2Graduando. Estudante. Faculdade Integrada Brasil Amazônia – FIBRA.
3Mestre em enfermagem. Enfermeira, Docente do curso de graduação em enfermagem da Universidade Estadual do Pará – UEPA e Faculdade Integrada Brasil Amazônia – FIBRA.
Anais da A BEn PA
Saudamos à Enfermagem Paraense*,
A edição 80a da Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn) teve como tema central “Os desafios da Enfermagem para uma prática com equidade”, conforme aprovado na 79a Reunião do Conselho Nacional da ABEn (79a CONABEN) realizado em 10 e 11 de novembro de 2018, em Curitiba (PR).
Também neste contexto, em agosto de 2019 ocorrerá a 16a Conferência Nacional de Saúde, que tem um dos eixos diretamente que se articula com o tema da Semana Brasileira de Enfermagem. Trata-se do eixo “Saúde como Direito” (ABEn Nacional, 2019).
Em um conjuntura de ameaça à democracia e aos direitos sociais conquistados, diante da visão sobrepujante e imedida da meritocracia, posta em um cenário injusto delineado no contexto histórico e socialmente determinado da realidade brasileira, abordar a Equidade e como a Enfermagem pode contribuir com sua prática social para superar nós de iniquidades que envolvem o processo saúde-doença das pesssoas, sua família e a sociedade-ambeinte onde estas se inserem. Assim como, os próprios nós que envolvem desafios à propria profissão na garantia de qualidade de vida e valorização do trabalho da própria enfermagem.
Neste sentido, a Associação Brasileira de Enfermagem seção Pará realizou o I Congresso Paraense de Enfermagem no contexto da 80ª Semana Brasileira de Enfermagem, onde abriga a primeira versão do Simpósio Paraense em Atenção Primária à Saúde (I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS) - ABEn PA. A programação central nos dias 13 e 14 de maio de 2019 no Auditório do Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará (ICJ/UFPA) e no dia e 15 de maio de 2019 no Auditório 2 da UNAMA BR. A programação integrou as instituições de ensino e serviço da enfermagem abordado temas de interesse da profissão, promovendo atualização, reflexão crítica e divulgação de resultados de pesquisas nas apresentações de trabalhos científicos.
Neste sentido, o evento contou com ricas conferências, mesas, palestras e debates. Quanto aos trabalhos científicos foram 113 trabalhos aprovados, 1 trabalho premiado, 16 menções honrosas atribuídas. No desdobramentos do tema da 80ª SBEn os trabalhos foram dividos nos seguintes eixos:
Agradecemos a todos os participantes, voluntários da organização, patrocinadores e instituições envolvidas! Assim como, como muita satisfação disponibilizamos os Anais do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS.
Assim, com muita alegria, lançamos a 1ª Edição dos Anais da ABEn PA.
Att.,
Diretoria da ABEn Seção Pará e Equipe de Coordenação do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS - ABEn PA
*Texto de William Dias Borges - Diretor de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem da ABEn PA
DIRETORIA ABEn-PA:
Presidente: Regina Coeli Nascimento de Souza
Vice-presidente: Roseneide dos Santos Tavares
Secretária Geral: Nahima Castelo de Albuquerque
Diretora Financeira: Maria de Belém Ramos Sozinho
Diretora do Centro de Educação: Laura Maria Vidal Nogueira
Diretor do Centro de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem: William Dias Borges
Diretora do Centro de Estudos e Pesquisa de Enfermagem: Maria Goreth Silva Pereira
COMISSÃO CIENTÍFICA
Presidente: Laura Maria Vidal Nogueira
Nádile Juliane Costa de Castro
Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Hellen Cristhina Lobato Jardim Rêgo
William Dias Borges
Everton Luís Freitas Wanzeler
COMISSÃO I SEMINÁRIO PARAENSE EM ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (I SEAPS):
Presidente: Nádile Juliane Costa de Castro
Secretária geral: Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Victor da Graça Viana
Tamilis Feitosa Leal
Tatiane Giseli Marques da Silva
William Dias Borges
COMISSÃO DE MONITORIA
Presidente: Tatiane Giseli Marques da Silva
abensecaopara@gmail.com
A ABEn é uma associação de caráter cultural, científico e político, com personalidade jurídica própria, de direito privado e que congrega pessoas Enfermeiras; Técnicas de Enfermagem; Auxiliares de Enfermagem; estudantes de cursos de Graduação em Enfermagem e de Educação Profissional de Nível Técnico em Enfermagem; Escolas, Cursos ou Faculdades de Enfermagem; Associações ou Sociedades de Especialistas que a ela se associam, individual e livremente.
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