PREVENÇÃO ÀS IST’s EM AÇÕES DE SAÚDE E EDUCAÇÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
TRINDADE, Renata da Costa ¹
NEVES, Beatriz Begot²
ALVES, Maria Eduarda Ferreira²
UCHÔA, Edilayne Ibiapina³
ROCHA, Paula Sousa da Silva4
Introdução: Ocorreram inúmeras mudanças nas ultimas décadas que fizeram com que os perfil das Infecções sexualmente transmissíveis, tivesse alterações em seu controle, o que tornou uma questão de saúde pública, não apenas por seus altos índices de incidência e prevalência mas por suas consequências, como as complicações psicossociais e econômicas. Segundo o Ministério da Saúde(2015) 94% da população brasileira tem conhecimento acerca do método de prevenção(camisinha), porem, 45% da população não usou camisinha entre os anos de 2014 e 2015. A grande incidência do público LGBTTQI também está facilitando a transmissão da doença, principalmente nos jovens.¹ Neste sentido, considerando as necessidades dos usuários, a sala de espera tem o intuito de garantir um cuidado humanizado, efetivando a aproximação cada vez maior entre a comunidade e os serviços de saúde. É por meio da sala de espera os profissionais da área da saúde tem a oportunidade de estar desenvolvendo atividades que extrapolam o cuidado, como a educação em saúde, auxiliando na prevenção de doenças e na promoção da saúde; proporcionando também uma melhora na qualidade do atendimento, garantindo maior acolhimento aos usuários, e melhorando a inter-relação usuário/sistema/trabalhador de saúde, além de constituir-se em uma forma de humanizar muitas vezes os burocratizados serviços prestados.² Objetivos: Desenvolver uma atividade educativa para informar e orientar a população sobre a prevenção das IST´s. Métodos: Para a realização da atividade, os alunos utilizaram a “Metodologia da Problematização” a partir do arco de Charles Maguerez. Os discentes do curso de enfermagem realizaram algumas visitas na Estratégia de Saúde da Família na cidade de Belém (PA), onde identificou-se a falta de cartazes informando sobre as Infecções sexualmente transmissíveis, isso pode revelar que a população atendida pela unidade, não era informada com frequência quantos as infecções, forma de transmissão e tratamento. Resultados/Discussão: De acordo com a ação educativa que foi realizada, observamos que a falta de um maior conhecimento dos participantes acerca do assunto, assim como o constrangimento quando abordados por ser um tema íntimo, identificamos que a falta de comunicação demostrou a necessidade da disseminação de informações sobre IST’s com aqueles que frequentam a Unidade de Saúde e seus familiares para conscientização da comunidade em geral. Observamos também como os mitos populares ainda são muitos presentes como, por exemplo, não poder sentar na mesma cadeira que alguém com gonorréia sentou ou separar a louça para uma pessoa infectada com o vírus HIV ou soro positivo e que acabam prejudicando o tratamento dessas doenças e promovendo a discriminação de pessoas portadoras de IST´s. Conclusão: Conclui-se, portanto, que o diálogo entre os acadêmicos, a equipe de saúde e os usuários e de extrema importância já que para um bom entendimento de um assunto tão intimidador na saúde pública, a equipe de enfermagem e os acadêmicos devem exercer função de educador afim de promover a prevenção de doenças e a propagação da saúde.
DESCRITORES: Prevenção, IST
REFERÊNCIAS:
1- Brasil. Ministério da saúde lança campanha de prevenção às DST e aids para carnaal.2015
Acessado em <http://www.blog.saude.gov.br/index.php/35069-ministerio-da-saude-lanca-campanha-de-prevencao-as-dst-e-aids-para-carnaval-2015> 03 de abril de 2019
2- Rodrigues AD et al. Sala de Espera: Um ambiente para efetivar a Educação em Saúde. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI. 2009; Vol.5, N.7: p.101-106. Acessado em < http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_007/artigos/artigos_vivencias_07/Artigo_13.pdf > 03 de abril de 2019
3- Brêtas JRS et al. Conhecimento sobre DST/AIDS por estudantes adolescentes. Revista da escola de Enfermagem da USP, 2009
Gir E et al. Doenças sexualmente transmissíveis: conceito, atitudes e percepções entre coletores de lixo. Revista de Saúde Pública, v.25, p.226-229, 1991.
¹ Graduanda em Enfermagem. Centro Universitário do Estado do Pará(CESUPA). Belém, Pará, Brasil; Email: renatactrindadee@gmail.com
² Graduandos em Enfermagem. Centro Universitário do Estado do Pará(CESUPA). Belém, Pará, Brasil
³ Graduanda em Biomedicina, Universidade da Amazônia(UNAMA)
4 Orientadora e docente do curso de Enfermagem, Enfermeira. Belém, Pará, Brasil
Anais da A BEn PA
Saudamos à Enfermagem Paraense*,
A edição 80a da Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn) teve como tema central “Os desafios da Enfermagem para uma prática com equidade”, conforme aprovado na 79a Reunião do Conselho Nacional da ABEn (79a CONABEN) realizado em 10 e 11 de novembro de 2018, em Curitiba (PR).
Também neste contexto, em agosto de 2019 ocorrerá a 16a Conferência Nacional de Saúde, que tem um dos eixos diretamente que se articula com o tema da Semana Brasileira de Enfermagem. Trata-se do eixo “Saúde como Direito” (ABEn Nacional, 2019).
Em um conjuntura de ameaça à democracia e aos direitos sociais conquistados, diante da visão sobrepujante e imedida da meritocracia, posta em um cenário injusto delineado no contexto histórico e socialmente determinado da realidade brasileira, abordar a Equidade e como a Enfermagem pode contribuir com sua prática social para superar nós de iniquidades que envolvem o processo saúde-doença das pesssoas, sua família e a sociedade-ambeinte onde estas se inserem. Assim como, os próprios nós que envolvem desafios à propria profissão na garantia de qualidade de vida e valorização do trabalho da própria enfermagem.
Neste sentido, a Associação Brasileira de Enfermagem seção Pará realizou o I Congresso Paraense de Enfermagem no contexto da 80ª Semana Brasileira de Enfermagem, onde abriga a primeira versão do Simpósio Paraense em Atenção Primária à Saúde (I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS) - ABEn PA. A programação central nos dias 13 e 14 de maio de 2019 no Auditório do Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará (ICJ/UFPA) e no dia e 15 de maio de 2019 no Auditório 2 da UNAMA BR. A programação integrou as instituições de ensino e serviço da enfermagem abordado temas de interesse da profissão, promovendo atualização, reflexão crítica e divulgação de resultados de pesquisas nas apresentações de trabalhos científicos.
Neste sentido, o evento contou com ricas conferências, mesas, palestras e debates. Quanto aos trabalhos científicos foram 113 trabalhos aprovados, 1 trabalho premiado, 16 menções honrosas atribuídas. No desdobramentos do tema da 80ª SBEn os trabalhos foram dividos nos seguintes eixos:
Agradecemos a todos os participantes, voluntários da organização, patrocinadores e instituições envolvidas! Assim como, como muita satisfação disponibilizamos os Anais do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS.
Assim, com muita alegria, lançamos a 1ª Edição dos Anais da ABEn PA.
Att.,
Diretoria da ABEn Seção Pará e Equipe de Coordenação do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS - ABEn PA
*Texto de William Dias Borges - Diretor de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem da ABEn PA
DIRETORIA ABEn-PA:
Presidente: Regina Coeli Nascimento de Souza
Vice-presidente: Roseneide dos Santos Tavares
Secretária Geral: Nahima Castelo de Albuquerque
Diretora Financeira: Maria de Belém Ramos Sozinho
Diretora do Centro de Educação: Laura Maria Vidal Nogueira
Diretor do Centro de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem: William Dias Borges
Diretora do Centro de Estudos e Pesquisa de Enfermagem: Maria Goreth Silva Pereira
COMISSÃO CIENTÍFICA
Presidente: Laura Maria Vidal Nogueira
Nádile Juliane Costa de Castro
Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Hellen Cristhina Lobato Jardim Rêgo
William Dias Borges
Everton Luís Freitas Wanzeler
COMISSÃO I SEMINÁRIO PARAENSE EM ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (I SEAPS):
Presidente: Nádile Juliane Costa de Castro
Secretária geral: Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Victor da Graça Viana
Tamilis Feitosa Leal
Tatiane Giseli Marques da Silva
William Dias Borges
COMISSÃO DE MONITORIA
Presidente: Tatiane Giseli Marques da Silva
abensecaopara@gmail.com
A ABEn é uma associação de caráter cultural, científico e político, com personalidade jurídica própria, de direito privado e que congrega pessoas Enfermeiras; Técnicas de Enfermagem; Auxiliares de Enfermagem; estudantes de cursos de Graduação em Enfermagem e de Educação Profissional de Nível Técnico em Enfermagem; Escolas, Cursos ou Faculdades de Enfermagem; Associações ou Sociedades de Especialistas que a ela se associam, individual e livremente.
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