SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA: REVISÃO DA LITERATURA
RODRIGUES, Bruna Evelym Maia. ¹
TORRES, Vanessa Brenda Pantoja. ²
BARROS, Conceição do Socorro Damasceno³.
INTRODUÇÃO: A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) é uma patologia congênita, decorrente da infecção pelo vírus da Rubéola durante o período gestacional1. A infecção na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras) 2. OBJETIVOS: Abordar, através de registros na literatura, sobre a síndrome da Rubéola congênita, enfatizando a importância do reconhecimento precoce da patologia e o papel do enfermeiro perante as medidas de prevenção. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura (RIL). Para o estudo foi realizada uma revisão bibliográfica de livros, artigos científicos, dissertações e teses disponibilizadas no Scientific Electronic Library (Scielo), Bireme, Biblioteca Virtual em Saúde (BVES) e no site do Ministério da Saúde, como o PORTAL BRASIL entre os anos de 2013 a 2018, nos idiomas inglês, espanhol e português e com os seguintes descritores: Rubéola, Congênita e Sarampo Alemão. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Os resultados encontrados na presente pesquisa sugerem que a vacinação é a única maneira de prevenir a Síndrome da Rubéola Congênita campanhas de vacinação em mulheres de idade fértil, visitas domiciliares e palestras na comunidade para esclarecer sobre a doença, a gravidade de infecção intrauterina e a importância de medidas de controle, constituem-se, portanto um grande desafio para os profissionais de saúde enfatizando principalmente a enfermagem pelo seu caráter holístico desenvolver cuidados que possa proporcionar a qualidade de vida e saúde de mães gestantes deixando-a isenta de riscos através de ações articuladas no âmbito de promoção e prevenção dos fatores desencadeantes. O profissional de enfermagem exerce papel importante na assistência ao pré-natal, logo na primeira consulta do pré-natal, a sorologia para rubéola deve ser solicitada afim buscar o quanto antes a detecção precoce. 3,4 CONSIDERAÇÕES FINAIS: Assim é importante que os profissionais de saúde, principalmente o enfermeiro tenham conhecimento quanto a identificação e notificação de um caso suspeito que seja essencial para continuar mantendo o vírus erradicado do País, enfermeiro atua na prevenção de agravos para a gestante e o feto durante o pré-natal. Contudo, percebe-se a necessidade de intervir na assistência à mulher em idade fértil na busca por imunização contra rubéola, a fim de evitar a rubéola congênita e todas as consequências diretas ao feto, o enfermeiro pode atuar na busca ativa das mulheres em idade fértil na sua área de abrangência para acompanhamento, orientação e incentivo à vacinação contra a rubéola. Assim, o cuidado sistematizado do enfermeiro a essa paciente contribui efetivamente para a prevenção e tratamento da SRC.
Descritores (DESC): Rubéola; Congênita; Sarampo Alemão.
Referencias:
1. COSTA FAS, QUADRADO AVM, BRANDÃO AP, LEME BAP, CARNEIRO BV,
CASTANHO DLM, SFAIR LC, ROCHA CHR: Síndrome da Rubéola Congênita: revisão de Literatura. Rev Med Saúde Brasília [Revista em internet] 2013 Janeiro-Março .[acesso 14 de abril de 2019].2(1):46?57. Disponível em:https://bdtd.ucb.br/index.php/rmsbr/article/view/3895/2493
M, Vieira, B, de ARAÚJO, Silva Almeida A.P, Justino, Ramos J.M, do Nascimento, PEREIRA.J , de Miranda, Vilar.M.LS . Pré-natal de baixo risco: prevenindo rubéola congênita por meio da assistência de enfermagem Brasil [publicação online] 2017 Março-Abril. [Acesso em 14 de abril 2019] Disponível em: http://www.editorarealize.com.br/revistas/conbracis/trabalhos/TRABALHO_EV071_MD4_SA4_ID1154_12052017192436.pdf
Ministério da Saúde. Relatório da verificação dos critérios de eliminação da transmissão dos vírus endêmicos do sarampo e rubéola e da síndrome da rubéola congênita (SRC) no Brasil [publicação online] 2010. [Acesso em 14 de abril 2019] Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_verificacao_criterios_eliminacao_sarampo.pdf
¹Relatora. Discente de Enfermagem. Centro Universitário do Estado Pará.
Brunamaia96@yahoo.com.br
²Autoras. Discente de Enfermagem. Centro Universitário do Pará.
³Mestre. Enfermeira, docente do Centro Universitário do Estado do Pará.
Anais da A BEn PA
Saudamos à Enfermagem Paraense*,
A edição 80a da Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn) teve como tema central “Os desafios da Enfermagem para uma prática com equidade”, conforme aprovado na 79a Reunião do Conselho Nacional da ABEn (79a CONABEN) realizado em 10 e 11 de novembro de 2018, em Curitiba (PR).
Também neste contexto, em agosto de 2019 ocorrerá a 16a Conferência Nacional de Saúde, que tem um dos eixos diretamente que se articula com o tema da Semana Brasileira de Enfermagem. Trata-se do eixo “Saúde como Direito” (ABEn Nacional, 2019).
Em um conjuntura de ameaça à democracia e aos direitos sociais conquistados, diante da visão sobrepujante e imedida da meritocracia, posta em um cenário injusto delineado no contexto histórico e socialmente determinado da realidade brasileira, abordar a Equidade e como a Enfermagem pode contribuir com sua prática social para superar nós de iniquidades que envolvem o processo saúde-doença das pesssoas, sua família e a sociedade-ambeinte onde estas se inserem. Assim como, os próprios nós que envolvem desafios à propria profissão na garantia de qualidade de vida e valorização do trabalho da própria enfermagem.
Neste sentido, a Associação Brasileira de Enfermagem seção Pará realizou o I Congresso Paraense de Enfermagem no contexto da 80ª Semana Brasileira de Enfermagem, onde abriga a primeira versão do Simpósio Paraense em Atenção Primária à Saúde (I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS) - ABEn PA. A programação central nos dias 13 e 14 de maio de 2019 no Auditório do Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará (ICJ/UFPA) e no dia e 15 de maio de 2019 no Auditório 2 da UNAMA BR. A programação integrou as instituições de ensino e serviço da enfermagem abordado temas de interesse da profissão, promovendo atualização, reflexão crítica e divulgação de resultados de pesquisas nas apresentações de trabalhos científicos.
Neste sentido, o evento contou com ricas conferências, mesas, palestras e debates. Quanto aos trabalhos científicos foram 113 trabalhos aprovados, 1 trabalho premiado, 16 menções honrosas atribuídas. No desdobramentos do tema da 80ª SBEn os trabalhos foram dividos nos seguintes eixos:
Agradecemos a todos os participantes, voluntários da organização, patrocinadores e instituições envolvidas! Assim como, como muita satisfação disponibilizamos os Anais do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS.
Assim, com muita alegria, lançamos a 1ª Edição dos Anais da ABEn PA.
Att.,
Diretoria da ABEn Seção Pará e Equipe de Coordenação do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS - ABEn PA
*Texto de William Dias Borges - Diretor de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem da ABEn PA
DIRETORIA ABEn-PA:
Presidente: Regina Coeli Nascimento de Souza
Vice-presidente: Roseneide dos Santos Tavares
Secretária Geral: Nahima Castelo de Albuquerque
Diretora Financeira: Maria de Belém Ramos Sozinho
Diretora do Centro de Educação: Laura Maria Vidal Nogueira
Diretor do Centro de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem: William Dias Borges
Diretora do Centro de Estudos e Pesquisa de Enfermagem: Maria Goreth Silva Pereira
COMISSÃO CIENTÍFICA
Presidente: Laura Maria Vidal Nogueira
Nádile Juliane Costa de Castro
Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Hellen Cristhina Lobato Jardim Rêgo
William Dias Borges
Everton Luís Freitas Wanzeler
COMISSÃO I SEMINÁRIO PARAENSE EM ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (I SEAPS):
Presidente: Nádile Juliane Costa de Castro
Secretária geral: Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Victor da Graça Viana
Tamilis Feitosa Leal
Tatiane Giseli Marques da Silva
William Dias Borges
COMISSÃO DE MONITORIA
Presidente: Tatiane Giseli Marques da Silva
abensecaopara@gmail.com
A ABEn é uma associação de caráter cultural, científico e político, com personalidade jurídica própria, de direito privado e que congrega pessoas Enfermeiras; Técnicas de Enfermagem; Auxiliares de Enfermagem; estudantes de cursos de Graduação em Enfermagem e de Educação Profissional de Nível Técnico em Enfermagem; Escolas, Cursos ou Faculdades de Enfermagem; Associações ou Sociedades de Especialistas que a ela se associam, individual e livremente.
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