Introdução: O Ministério de Saúde (MS) vem desenvolvendo ações em favor aos povos indígenas, incentivando de forma humanizada na atenção primária, com a Política Nacional de Atenção á Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI) que tem como finalidade garatir o acesso integral á saúde, de acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando a sua cultura, política e diversalidade1. Diversas barreiras de acesso têm sido descritas como limitadoras da atenção à saúde dirigida aos povos indígenas em distintas regiões do mundo. Entre os principais obstáculos apontam-se barreiras organizacionais, geográficas e culturais, incluindo meios de transporte, horário de funcionamento, recursos e limitações relativas à ausência ou incipiência de intérpretes culturais que permitam maior comunicação das etnias com os serviços de saúde (GOMES et al 2017). A enfermagem tem tido acesso á esses povos através de estratégias de saúde rente aos Agentes de Indígenas de Saúde (AIS) ou indígenas jovens1 que auxiliam na busca, comunição e interpretação entre o profissional enfermeiro e o indígena.Objetivo: Analisar a atuação de enfermeiros em relação às práticas de cuidados na atenção primária, cujas raízes têm origem nas culturas indígena incidindo em (re)conhecer com mais consistência o universo do cuidado integral , descontrução de preconceitos no autocuidado , sobretudo por profissionais que atuam nos serviços da atenção básica à saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada a partir de artigos científicos no ano 2014 a 2018 disponíveis no banco de dados da BVS. Foram lidos resumos e artigos na íntegra, tendo como critério de exclusão artigos que não tratavam dos “Desafios da enfermagem na humanização dos indígenas”. Foram encontrados 20 artigos relacionados à temática dos quais apenas 3 dentro dos critérios estabelecidos. Resultados e discussão: Observou-se na literatura analisada uma ampla discussão do tema saúde e humanização indígena em suas diversas esferas. Além disso unificando todas essas esferas em uma problemática, assim como o desconhecimento sobre a cultura e o comportamento indígena. Salientamos como fator limitante deste estudo a falta de interlocução com os mesmos. Haja vista que é um processo que além de complexo, existe um elevado nível de omissão por parte desses profissionais em que um dos fatores contribuintes para tal ação é o acesso e a adaptação com o meio em que os indígenas estão inseridos. Analisa-se que junto aos obstáculos encontrados pelos profissionais, mais dificil ainda é levar o paciente indígena a unidade de saúde, onde o fator ”desconfiança” é tido como o principal bloqueio entre os agentes3. Considerações finais: Em suma, o estudo permitiu avaliar o processo a assistência de enfermagem aos povos indígenas na atenção primaria, visando os desafios encontrados por esses profissionais, considerando principalmente os fatores culturais, sociais e geográficos. Portanto, Estimula-se o desenvolvimento de pesquisas sobre o acesso à saúde indígena e a enfermagem mesmo com a resolutividade e leis vigentes voltadas para os indígenas, ainda precisa ser trabalhada com mais relevância e humanizada quanto nas qualificações profissionais e nas universidades os parâmetros indígenas para que esses profissionais não apresentem dificuldades sobre a cultura, a linguagem e a abordagem de enfermagem aos usuários de saúde indígenas.
Descritores (DECS): Indígenas, saúde , humanização
Anais da A BEn PA
Saudamos à Enfermagem Paraense*,
A edição 80a da Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn) teve como tema central “Os desafios da Enfermagem para uma prática com equidade”, conforme aprovado na 79a Reunião do Conselho Nacional da ABEn (79a CONABEN) realizado em 10 e 11 de novembro de 2018, em Curitiba (PR).
Também neste contexto, em agosto de 2019 ocorrerá a 16a Conferência Nacional de Saúde, que tem um dos eixos diretamente que se articula com o tema da Semana Brasileira de Enfermagem. Trata-se do eixo “Saúde como Direito” (ABEn Nacional, 2019).
Em um conjuntura de ameaça à democracia e aos direitos sociais conquistados, diante da visão sobrepujante e imedida da meritocracia, posta em um cenário injusto delineado no contexto histórico e socialmente determinado da realidade brasileira, abordar a Equidade e como a Enfermagem pode contribuir com sua prática social para superar nós de iniquidades que envolvem o processo saúde-doença das pesssoas, sua família e a sociedade-ambeinte onde estas se inserem. Assim como, os próprios nós que envolvem desafios à propria profissão na garantia de qualidade de vida e valorização do trabalho da própria enfermagem.
Neste sentido, a Associação Brasileira de Enfermagem seção Pará realizou o I Congresso Paraense de Enfermagem no contexto da 80ª Semana Brasileira de Enfermagem, onde abriga a primeira versão do Simpósio Paraense em Atenção Primária à Saúde (I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS) - ABEn PA. A programação central nos dias 13 e 14 de maio de 2019 no Auditório do Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará (ICJ/UFPA) e no dia e 15 de maio de 2019 no Auditório 2 da UNAMA BR. A programação integrou as instituições de ensino e serviço da enfermagem abordado temas de interesse da profissão, promovendo atualização, reflexão crítica e divulgação de resultados de pesquisas nas apresentações de trabalhos científicos.
Neste sentido, o evento contou com ricas conferências, mesas, palestras e debates. Quanto aos trabalhos científicos foram 113 trabalhos aprovados, 1 trabalho premiado, 16 menções honrosas atribuídas. No desdobramentos do tema da 80ª SBEn os trabalhos foram dividos nos seguintes eixos:
Agradecemos a todos os participantes, voluntários da organização, patrocinadores e instituições envolvidas! Assim como, como muita satisfação disponibilizamos os Anais do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS.
Assim, com muita alegria, lançamos a 1ª Edição dos Anais da ABEn PA.
Att.,
Diretoria da ABEn Seção Pará e Equipe de Coordenação do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS - ABEn PA
*Texto de William Dias Borges - Diretor de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem da ABEn PA
DIRETORIA ABEn-PA:
Presidente: Regina Coeli Nascimento de Souza
Vice-presidente: Roseneide dos Santos Tavares
Secretária Geral: Nahima Castelo de Albuquerque
Diretora Financeira: Maria de Belém Ramos Sozinho
Diretora do Centro de Educação: Laura Maria Vidal Nogueira
Diretor do Centro de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem: William Dias Borges
Diretora do Centro de Estudos e Pesquisa de Enfermagem: Maria Goreth Silva Pereira
COMISSÃO CIENTÍFICA
Presidente: Laura Maria Vidal Nogueira
Nádile Juliane Costa de Castro
Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Hellen Cristhina Lobato Jardim Rêgo
William Dias Borges
Everton Luís Freitas Wanzeler
COMISSÃO I SEMINÁRIO PARAENSE EM ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (I SEAPS):
Presidente: Nádile Juliane Costa de Castro
Secretária geral: Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Victor da Graça Viana
Tamilis Feitosa Leal
Tatiane Giseli Marques da Silva
William Dias Borges
COMISSÃO DE MONITORIA
Presidente: Tatiane Giseli Marques da Silva
abensecaopara@gmail.com
A ABEn é uma associação de caráter cultural, científico e político, com personalidade jurídica própria, de direito privado e que congrega pessoas Enfermeiras; Técnicas de Enfermagem; Auxiliares de Enfermagem; estudantes de cursos de Graduação em Enfermagem e de Educação Profissional de Nível Técnico em Enfermagem; Escolas, Cursos ou Faculdades de Enfermagem; Associações ou Sociedades de Especialistas que a ela se associam, individual e livremente.
Link para associar-se à ABEn Pará:
https://forms.gle/HZMcrDjzJ1erhPeU9
Sede da ABEn PA
Tv. Humaitá, 2205
Belem Do Pará, Para, Brazil
Telefone: (91) 3226-3836