SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL: REVISÃO DE LITERATURA

SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL: REVISÃO DE LITERATURA

• Autor
• Rebecca Gabriela Queiroz Bernardo
• Co-autores
• José Lopes de Mendonça Neto , Francisco Jadson Bandeira , Ivonete Vieira Pereira Peixoto
• Resumo

• SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL: REVISÃO DE LITERATURA 

   

  BERNARDO,  Rebecca Gabriela Queiroz (AUTOR, RELATOR)1  

  MENDONÇA NETO, José Lopes de (AUTOR) 2 

  BANDEIRA, Francisco Jadson (CO-ORIENTADOR) 3 

  PEIXOTO, Ivonete Vieira Pereira (ORINTADORA) 4 

   

  Introdução: As Infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) estão entre os mais comuns problemas de saúde no mundo, destacando-se a sífilis, que é uma doença sistêmica, infectocontagiosa e de evolução crônica, cuja transmissão é pelo Treponema pallidum por via sexual ou por via transplacentária, e a cada dia que passa as notificações de caso dessa doença estão aumentando no binômio: mãe–concepto (1). Apesar de ser considerada uma doença de fácil prevenção, diagnóstico e tratamento, ainda assim há um aumento na incidência dessa infecção, associada não somente as desigualdades sociais, a falta de conhecimento a respeito da doença, mas também a fragilidade da cobertura assistencial no pré-natal oferecido as gestantes(2). Objetivo: identificar evidências disponíveis na produção cientifica nacional relacionadas a sífilis congênita no período de 2013 a 2017. Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva, exploratória, na abordagem com pesquisa qualitativa, busca-se uma maior compreensão sobre as questões que permeiam descrever o levantamento bibliográfico das produções cientificas da sífilis congênita na busca de discorrer sobre aspectos científicos, epidemiológicos da sífilis congênita no período de 2013 a 2017. Resultados: Através deste estudo foi possível perceber que são muitos os desafios que se necessita para se chegar ao ideal de controle da sífilis congênita no Brasil. Apesar de todo o esforço do ministério da saúde e de publicações de produções cientificas para que se faça o pré-natal de forma adequada para a sífilis congênita e outras doenças sejam adequadamente diagnosticadas e tratadas, o que se percebe é que ainda existem muitas falhas de diagnóstico e tratamento, levando o país a ter um número considerável de má formações, mortes infantis e abortamentos devido à infecção da mãe e do feto pela sífilis(1). A maior prevalência de sífilis na gestação encontrada em mulheres com menor escolaridade, de cor da pele parda ou preta, sem assistências pré-natais e atendidas em serviços públicos sugere que são esses os grupos populacionais mais expostos a essa infecção, devendo ser objeto de maior atenção dos programas de controle da sífilis na gestação(2). Destaca-se que a Sífilis Congênita ainda é um grande desafio para saúde pública, pois apesar de ser uma doença de fácil prevenção, diagnóstico e tratamento, ainda assim há um aumento dessa infecção como acompanhado nas buscas realizadas nos bancos de dados, associada não somente as desigualdades sociais, a falta de conhecimento a respeito da doença, mas também a fragilidade da cobertura assistencial no pré-natal oferecido as gestantes(1).  Considerações Finais: Os estudos abordados nesta pesquisa mostraram também que a prevalência da sífilis na gestação vem apresentando avanços importantes na ampliação da cobertura pré-natal e de testagem para sífilis. Desta forma destaca-se que sua prevenção é unicamente no pré-natal e deve ser feito o rastreamento em todas as gestantes preferencialmente de maneira precoce, e torna-se evidente que a melhor forma de controle é diretamente através da assistência ao pré-natal, o que deve ser justificando e garantido a necessidade de monitoramento e avaliação de todas as ações realizadas

• Palavras-chave
• Sífilis Congênita, IST, Transmissão Vertical
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Eixo 3: Desafios para a produção equânime e sustentável do cuidado a pessoas, famílias e comunidades vulneráveis