DIFICULDADES VIVENCIADAS POR MULHERES PARA REALIZAÇÃO DO EXAME PAPANICOLAU NOS SERVIÇOS DE SAUDE.

  • Autor
  • Hyslla Maria de Oliveira Barros
  • Co-autores
  • Nicole Siqueira da Silva , Angelo Ceccon Duarte Taboni , Giulia Conte Priante , Ivonete Vieira Pereira Peixoto , Francisco Jadson Silva Bandeira
  • Resumo
  • DIFICULDADES VIVENCIADAS POR MULHERES PARA REALIZAÇÃO DO EXAME PAPANICOLAU NOS SERVIÇOS DE SAUDE.

     

    BARROS, Hyslla Maria de Oliveira (AUTOR RELATOR)1

    SILVA, Nicole Siqueira da; (AUTOR)2

    TABONI, Angelo Ceccon Duarte (AUTOR)3

    PRIANTE, Giulia Conte (AUTOR)4

    PEIXOTO, Ivonete Vieira Pereira (AUTOR, ORIENTADOR)5

    BANDEIRA, Francisco Jadson (AUTOR CO-ORIENTADOR)6

     

    Introdução: O câncer de colo de útero é o terceiro tipo de câncer maligno com a maior frequência de acometimento em mulheres no Brasil e em outros países em processo de desenvolvimento. No Brasil, o rastreio desse câncer é realizado utilizando o exame Papanicolau que consiste na coleta de uma pequena amostra celular do epitélio cervical e vaginal, para avaliação microscópica e diagnóstica da presença ou não do câncer (1). Segundo as diretrizes brasileiras do Ministério da Saúde, o exame de Papanicolau deve ser realizado em mulheres com vida sexual ativa, prioritariamente entre aquelas pertencentes a faixa etária de 25 a 64 anos (2). Objetivos: Identificar e descrever as dificuldades enfrentadas pelas mulheres entre 25 a 64 anos a não aderirem a realização do exame Papanicolau. Métodos: Trata-se de um estudo realizado através de um projeto de extensão multidisciplinar (enfermagem, nutrição, medicina, odontologia e direito) institucionalizado pelo Centro Universitário do Pará- CESUPA, a ação foi desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde em Belém-Pa, com a utilização da metodologia da problematização, através do arco de Maguerez, para a realização das oficinas educativas dialógicas, baseou-se nos pressupostos da pedagogia problematizadora de Paulo Freire, denominadas oficinas educativas problematizadoras (OEP’s). E uma pesquisa qualitativa descritiva, sendo utilizado como instrumento de coleta de dados um roteiro de perguntas sobre as possíveis dificuldades enfrentadas ao realizar o PCCU, este roteiro foi elaborado pelos participantes do projeto, o qual viabilizou as categorias que determinaram os temas geradores das OEP’s. Resultados: resultados apontaram que o estudo oportunizou, para as mulheres envolvidas, a construção de conhecimento sobre temas relacionados a prevenção do câncer. As OEP’s propiciaram um espaço de encontro e diálogo para as mulheres e trouxeram a possibilidade de dividirem dúvidas e questionamentos; além de fortalecer o vínculo e a solidariedade entre elas e com o grupo que faz parte do projeto. As principais dificuldades relatadas pelas mulheres diz respeito à estrutura dos serviços de saúde, aspectos relacionados aos serviços de saúde como acesso limitado, oferta reduzida na realização do Papanicolau, assim como, as situações particulares da mulher: inserção feminina no mercado de trabalho, as barreiras intrínsecas de cada mulher para a realização do exame como vergonha, medo, constrangimentos; falta de atitude. Ressalta-se que estas barreiras contribuem para que as mulheres se tornarem mais vulneráveis ao câncer cérvico-uterino e, deste modo, impedindo o estabelecimento de ações eficazes no âmbito da prevenção. Considerações Finais: Conclui-se que não basta apenas garantir o acesso ao exame Papanicolau nos serviços de saúde, tampouco emitir informações acerca do mesmo. Antes, é necessário garantir que a mulher tenha acesso a essas informações, e que estas sejam adequadas a sua realidade histórica, social e de saúde, a fim de que sejam compreensíveis e factíveis. Dessa forma, acredita-se que as mulheres serão levadas a refletirem acerca dos seus saberes e se conscientizarão da verdadeira importância do exame, para que possam efetivamente realizá-lo, criar estratégias e elaborar uma tecnologia explicativa de concepção, já que propõe alertar, orientar, convencer as mulheres a realizar o PCCU, que se dará em qualquer oportunidade que o profissional tiver, abordando a mulher, fazendo um breve esclarecimento e o agendamento do exame para a data mais oportuna. Investir nas ações educativas sobre o Papanicolau e finalidade.

     

    Descritores (DESC): Serviço de Saúde; Exame; Papanicolau.

     

     Referências:

    1-Silva  JP. et al. Exame Papanicolau: Fatores que influenciam a não realização do exame em mulheres de 40 a 65 anos. 15Arq. Ciênc. Saúde. 2018 abr-jun: 25(2) 15-, [S. l.], 26 fev. 2018.

     

    2-Barbosa  JL. Exame de Papanicolau: estratégias para melhoria da adesão das mulheres entre 25 e 64 anos. UBERABA, 9 abr. 2019.

     

    3-Berbel NA. Metodologia da Problematização com o Arco de Maguerez: Uma reflexão teórico-epistemológica. Eduel. Junho. 2012.

     

     

  • Palavras-chave
  • Serviço de Saúde; Exame; Papanicolau.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Eixo 3: Desafios para a produção equânime e sustentável do cuidado a pessoas, famílias e comunidades vulneráveis
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Anais da A BEn PA

Saudamos à Enfermagem Paraense*

A edição 80a da Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn) teve como tema central “Os desafios da Enfermagem para uma prática com equidade”, conforme aprovado na 79a Reunião do Conselho Nacional da ABEn (79a CONABEN) realizado em 10 e 11 de novembro de 2018, em Curitiba (PR).
Também neste contexto, em agosto de 2019 ocorrerá a 16a Conferência Nacional de Saúde, que tem um dos eixos diretamente que se articula com o tema da Semana Brasileira de Enfermagem. Trata-se do eixo “Saúde como Direito” (ABEn Nacional, 2019).

Em um conjuntura de ameaça à democracia e aos direitos sociais conquistados, diante da visão sobrepujante e imedida da meritocracia, posta em um cenário injusto delineado no contexto histórico e socialmente determinado da realidade brasileira, abordar a Equidade e como a Enfermagem pode contribuir com sua prática social para superar nós de iniquidades que envolvem o processo saúde-doença das pesssoas, sua família e a sociedade-ambeinte onde estas se inserem. Assim como, os próprios nós que envolvem desafios à propria profissão na garantia de qualidade de vida e valorização do trabalho da própria enfermagem. 

Neste sentido, a Associação Brasileira de Enfermagem seção Pará realizou o I Congresso Paraense de Enfermagem no contexto da 80ª Semana Brasileira de Enfermagem, onde abriga a primeira versão do Simpósio Paraense em Atenção Primária à Saúde (I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS) - ABEn PA. A programação central nos dias 13 e 14 de maio de 2019 no Auditório do Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará (ICJ/UFPA) e no dia e 15 de maio de 2019 no Auditório 2 da UNAMA BR. A programação integrou as instituições de ensino e serviço da enfermagem abordado temas de interesse da profissão, promovendo atualização, reflexão crítica e divulgação de resultados de pesquisas nas apresentações de trabalhos científicos. 

Neste sentido, o evento contou com ricas conferências, mesas, palestras e debates. Quanto aos trabalhos científicos foram 113 trabalhos aprovados, 1 trabalho premiado, 16 menções honrosas atribuídas. No desdobramentos do tema da 80ª SBEn os trabalhos foram dividos nos seguintes eixos:

  • Eixo 1: Desafios para a prática de justiça social e de sustentabilidade ambiental
  • Eixo 2: Desafios para uma prática equânime e os grupos sociais heterogêneos: classes, gênero, raça/etnia e cultura.
  • Eixo 3: Desafios para a produção equânime e sustentável do cuidado a pessoas, famílias e comunidades vulneráveis.

Agradecemos a todos os participantes, voluntários da organização, patrocinadores e instituições envolvidas! Assim como, como muita satisfação disponibilizamos os Anais do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS. 

Assim, com muita alegria, lançamos a 1ª Edição dos Anais da ABEn PA.

Att.,

Diretoria da ABEn Seção Pará e Equipe de Coordenação do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS - ABEn PA

 

*Texto de William Dias Borges - Diretor de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem da ABEn PA

  • Eixo 1: Desafios para a prática de justiça social e de sustentabilidade ambiental
  • Eixo 2: Desafios para uma prática equânime e os grupos sociais heterogêneos: classes, gênero, raça/etnia e cultura.
  • Eixo 3: Desafios para a produção equânime e sustentável do cuidado a pessoas, famílias e comunidades vulneráveis

DIRETORIA ABEn-PA:
Presidente: Regina Coeli Nascimento de Souza
Vice-presidente: Roseneide dos Santos Tavares
Secretária Geral: Nahima Castelo de Albuquerque
Diretora Financeira: Maria de Belém Ramos Sozinho
Diretora do Centro de Educação: Laura Maria Vidal Nogueira
Diretor do Centro de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem: William Dias Borges
Diretora do Centro de Estudos e Pesquisa de Enfermagem: Maria Goreth Silva Pereira


COMISSÃO CIENTÍFICA
Presidente: Laura Maria Vidal Nogueira
Nádile Juliane Costa de Castro
Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Hellen Cristhina Lobato Jardim Rêgo
William Dias Borges
Everton Luís Freitas Wanzeler


COMISSÃO I SEMINÁRIO PARAENSE EM ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (I SEAPS):
Presidente: Nádile Juliane Costa de Castro
Secretária geral: Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Victor da Graça Viana
Tamilis Feitosa Leal
Tatiane Giseli Marques da Silva
William Dias Borges


COMISSÃO DE MONITORIA
Presidente: Tatiane Giseli Marques da Silva

 

abensecaopara@gmail.com

A ABEn é uma associação de caráter cultural, científico e político, com personalidade jurídica própria, de direito privado e que congrega pessoas  Enfermeiras; Técnicas de Enfermagem; Auxiliares de Enfermagem; estudantes de cursos de Graduação em Enfermagem e de Educação Profissional de Nível Técnico em Enfermagem; Escolas, Cursos ou Faculdades de Enfermagem; Associações ou Sociedades de Especialistas que a ela se associam, individual e livremente.


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https://forms.gle/HZMcrDjzJ1erhPeU9

 

Sede da ABEn PA

Tv. Humaitá, 2205

Belem Do Pará, Para, Brazil

Telefone: (91) 3226-3836