CONHECENDO A POPULAÇÃO QUILOMBOLA PARA UMA PRÁTICA DE ENFERMAGEM COM EQUIDADE SILVA, Larissa (AUTOR, RELATOR)¹ PAZ, Eduarda (AUTOR)² PEREIRA, Jhully (AUTOR)² TEIXEIRA, Inês (AUTOR)² VIEIRA, Jéssica (AUTOR)² SOUZA, Regina (AUTOR, ORIENTADOR)³ INTRODUÇÃO: Equidade tem o objetivo de diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direitos aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior¹. Nesse sentido, no Brasil, existe programas de saúde de acordo com a pluralidade da população, entre eles os voltados às comunidades quilombolas, conquistados através da luta de grandes lideranças, como o Zumbi de Palmares e através de grandes mobilizações, como a Marcha Zumbi de Palmares, em 1995. OBJETIVOS: Compreender os diversos aspectos das comunidades quilombolas para prestar uma melhor assistência de enfermagem; conhecer as políticas públicas de saúde voltadas para as comunidades quilombolas e os aspectos que dificultam a efetivação das mesmas. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência da apresentação de um trabalho acadêmico dos discentes do curso de enfermagem do Centro Universitário do Estado do Pará, que iniciou-se por meio de uma pesquisa exploratória qualitativa ao conhecimento das comunidades quilombolas do Brasil. Para o desenvolvimento deste estudo sobre saúde e as populações quilombolas, foram realizadas buscas de literaturas científicas em bases de dados on-line, como também sites do Ministério da Saúde. RESULTADOS/DISCUSSÕES: Os resultados foram expressos através de uma apresentação lúdica e descontraída em forma de um jornal misto. Ao final, houve a participação especial de uma enfermeira especialista e atuante na comunidade quilombola do Abacatal, situada em Ananindeua-PA. CONCLUSÃO: As literaturas demonstram que ainda existem grandes disparidades na Atenção à Saúde no Brasil a essa população, sendo necessário o envolvimento social e profissional para alteração desta realidade e para efetivação dos direitos já adquiridos através das lutas dessas comunidades e de quem defende a causa, sendo fundamental que o enfermeiro e todas as profissões de saúde despertem para este grande desafio, a fim de executar o Princípio da Equidade dentro dessa realidade. Descritores: População quilombola; Equidade. REFERÊNCIAS: ARRUTI, José Maurício. Mocambo. Antropologia e história do processo de formação quilombola. Bauru: Edusc, 2006. 370 p Egry, E, Y et al, Políticas e práticas de saúderumo à equidade: uma abordagem geral. Ver. Esc Enferm USP, 2007; 41(Esp):762-4 Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Brasília: SEPPIR, 2007 Ministério da Saúde. Secretaria Especial de Direitos Humanos. Portaria Interministerial MS n.o 1.426, de 14 de julho de 2004. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 jul., 2004 ¹Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário do Estado do Pará. E-mail: larissapantoja24@gmail.com ² Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário do Estado do Pará. ² Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário do Estado do Pará ² Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário do Estado do Pará ² Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário do Estado do Pará. ³Mestre em Enfermagem. Professora do curso de Enfermagem no Centro Universitário do Estado do Pará.
Anais da A BEn PA
Saudamos à Enfermagem Paraense*,
A edição 80a da Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn) teve como tema central “Os desafios da Enfermagem para uma prática com equidade”, conforme aprovado na 79a Reunião do Conselho Nacional da ABEn (79a CONABEN) realizado em 10 e 11 de novembro de 2018, em Curitiba (PR).
Também neste contexto, em agosto de 2019 ocorrerá a 16a Conferência Nacional de Saúde, que tem um dos eixos diretamente que se articula com o tema da Semana Brasileira de Enfermagem. Trata-se do eixo “Saúde como Direito” (ABEn Nacional, 2019).
Em um conjuntura de ameaça à democracia e aos direitos sociais conquistados, diante da visão sobrepujante e imedida da meritocracia, posta em um cenário injusto delineado no contexto histórico e socialmente determinado da realidade brasileira, abordar a Equidade e como a Enfermagem pode contribuir com sua prática social para superar nós de iniquidades que envolvem o processo saúde-doença das pesssoas, sua família e a sociedade-ambeinte onde estas se inserem. Assim como, os próprios nós que envolvem desafios à propria profissão na garantia de qualidade de vida e valorização do trabalho da própria enfermagem.
Neste sentido, a Associação Brasileira de Enfermagem seção Pará realizou o I Congresso Paraense de Enfermagem no contexto da 80ª Semana Brasileira de Enfermagem, onde abriga a primeira versão do Simpósio Paraense em Atenção Primária à Saúde (I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS) - ABEn PA. A programação central nos dias 13 e 14 de maio de 2019 no Auditório do Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará (ICJ/UFPA) e no dia e 15 de maio de 2019 no Auditório 2 da UNAMA BR. A programação integrou as instituições de ensino e serviço da enfermagem abordado temas de interesse da profissão, promovendo atualização, reflexão crítica e divulgação de resultados de pesquisas nas apresentações de trabalhos científicos.
Neste sentido, o evento contou com ricas conferências, mesas, palestras e debates. Quanto aos trabalhos científicos foram 113 trabalhos aprovados, 1 trabalho premiado, 16 menções honrosas atribuídas. No desdobramentos do tema da 80ª SBEn os trabalhos foram dividos nos seguintes eixos:
Agradecemos a todos os participantes, voluntários da organização, patrocinadores e instituições envolvidas! Assim como, como muita satisfação disponibilizamos os Anais do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS.
Assim, com muita alegria, lançamos a 1ª Edição dos Anais da ABEn PA.
Att.,
Diretoria da ABEn Seção Pará e Equipe de Coordenação do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS - ABEn PA
*Texto de William Dias Borges - Diretor de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem da ABEn PA
DIRETORIA ABEn-PA:
Presidente: Regina Coeli Nascimento de Souza
Vice-presidente: Roseneide dos Santos Tavares
Secretária Geral: Nahima Castelo de Albuquerque
Diretora Financeira: Maria de Belém Ramos Sozinho
Diretora do Centro de Educação: Laura Maria Vidal Nogueira
Diretor do Centro de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem: William Dias Borges
Diretora do Centro de Estudos e Pesquisa de Enfermagem: Maria Goreth Silva Pereira
COMISSÃO CIENTÍFICA
Presidente: Laura Maria Vidal Nogueira
Nádile Juliane Costa de Castro
Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Hellen Cristhina Lobato Jardim Rêgo
William Dias Borges
Everton Luís Freitas Wanzeler
COMISSÃO I SEMINÁRIO PARAENSE EM ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (I SEAPS):
Presidente: Nádile Juliane Costa de Castro
Secretária geral: Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Victor da Graça Viana
Tamilis Feitosa Leal
Tatiane Giseli Marques da Silva
William Dias Borges
COMISSÃO DE MONITORIA
Presidente: Tatiane Giseli Marques da Silva
abensecaopara@gmail.com
A ABEn é uma associação de caráter cultural, científico e político, com personalidade jurídica própria, de direito privado e que congrega pessoas Enfermeiras; Técnicas de Enfermagem; Auxiliares de Enfermagem; estudantes de cursos de Graduação em Enfermagem e de Educação Profissional de Nível Técnico em Enfermagem; Escolas, Cursos ou Faculdades de Enfermagem; Associações ou Sociedades de Especialistas que a ela se associam, individual e livremente.
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