A ABORDAGEM DA SÍFILIS COMO ESTRATÉGIA EDUCATIVA PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NA ESF

A ABORDAGEM DA SÍFILIS COMO ESTRATÉGIA EDUCATIVA PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NA ESF

• Autor
• Izabela Moreira Pinto
• Co-autores
• João Pedro Martins da Cunha , Lorrane Teixeira Araújo , Márcia Geovanna Araújo Paz , Margarete Feio Boulhosa
• Resumo

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  A ABORDAGEM DA SÍFILIS COMO ESTRATÉGIA EDUCATIVA PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NA ESF

  PINTO, Izabela Moreira¹;

  CUNHA, João Pedro Martins²;

  ARAÚJO, Lorrane Teixeira²;

  PAZ, Márcia Geovanna Araújo²;

  BOULHOSA, Margarete Feio³;

  Introdução: A Sífilis é uma infecção bacteriana causada pelo Treponema pallidum, divide-se em três estágios os quais podem ou não apresentar sintomas, está fortemente relacionada com a transmissão pelo contato direto na relação sexual e, portanto, é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), de forte impacto na saúde pública. Tal reflexo se justifica pela falta de prevenção pois há dificuldade na adesão dos preservativos tornando a população vulnerável (1). Nesse contexto, a educação em saúde facilita a ensino-aprendizagem, elemento eficaz na prevenção e promoção a saúde, como forma de renovar a visão do indivíduo frente ao processo saúde-doença o qual está inserido (2). A Estratégia de Saúde da Família foi criada com o objetivo de atender a população de forma equinânime e universal, a fim de integrar a comunidade ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os Agentes Comunitários de Saúde – ACS obtém grande participação na ESF, pois acolhem e aproximam a população dos profissionais de saúde (3). Objetivos: Relatar a experiência de acadêmicos do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará, durante a capacitação para Agentes Comunitários de Saúde. Metodologia: A atividade foi realizada no dia 24 de abril de 2019 no horário da manhã, na ESF Canal do Galo II, em Belém. Inicialmente, as cadeiras foram organizadas em formato de semicírculo para facilitar a comunicação no auditório e com o auxílio do Datashow. Cerca de dez ACS participaram da atividade. Na introdução foi explanado a forma de prevenção mais eficaz para este tipo de infecção, a camisinha, foram exibidas imagens dos preservativos masculino e feminino e o passo a passo de como seria utilizada e também a distribuição de folders. Em seguida, a Sífilis foi apresentada pelos seguintes tópicos “o que é sífilis? ”, “qual o agente causador”, “quais os sintomas?”, “qual a prevenção?”, “qual o tratamento?”. Ao final, ressaltou-se sobre a importância desses profissionais para a saúde pública e os benefícios da estratégia de educação em saúde e o momento para perguntas e respostas desse público a respeito do assunto. Resultados e Discussão: O público mostrou-se bem receptivo e atento às informações repassadas, na apresentação muitos houveram dúvidas quanto os sintomas e tratamento da sífilis, fato evidenciado pelas diversas perguntas voltadas a esses tópicos. O folder despertou ainda mais o interesse no assunto, além da interação completa do público para com os apresentadores, pois conteúdo foi exposto de forma objetiva, dinâmica e de fácil compreensão. Ao final, agradeceram pela atividade e ressaltaram a importância de eventos como esse para fortalecer o vínculo da estratégia com a comunidade. Considerações Finais: A Educação em Saúde é um meio de levar conhecimento de forma didática, tendo em vista a prevenção dos indivíduos no processo saúde-doença. Apesar das IST’s serem um grave problema de saúde pública, investir na prevenção é a melhor forma de lidar com essa realidade. Desta forma, observa-se a importância de enfermagem em conjunto com os ACS para levar saúde de forma educativa.

  Descritores: Sífilis; Educação em Saúde; Estratégia Saúde da Família;

  Referências:

  1- Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. [acesso em 26 abr 2019]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terapeutica_atencao_integral_pessoas_infeccoes_sexualmente_transmissiveis.pdf

  2- Vieira F, Portela N, Sousa G, Costa E, Oliveira D, Neiva, M. Inter-relação das ações de educação em saúde no contexto Estratégia Saúde da Família: percepções do enfermeiro. 2017 [acesso em 26 abr 2019];9(4): 1-6. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/5911/pdf

  3- Arantes L, Shimizu H, Hamann E. Contribuições e desafios da Estratégia Saúde da Família na Atenção Primária à Saúde no Brasil: revisão da literatura. 2016 [acesso em 26 abr 2019];21(5):1499-1509. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csc/2016.v21n5/1499-1510/pt

  1 Discente do Curso de Graduação em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará, (UEPA). moreiraizabela@gmail.com.

  2 Discente do Curso de Graduação em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará, (UEPA).

  3 Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, (UFRJ).

   

• Palavras-chave
• Sífilis, Educação em Saúde, Estratégia Saúde da Família
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Eixo 3: Desafios para a produção equânime e sustentável do cuidado a pessoas, famílias e comunidades vulneráveis