ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO DOENTE RENAL CRONICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

  • Autor
  • EMELY BORGES DAS NEVES
  • Co-autores
  • Beatriz Rodrigues Silva , Carmem Irany dos Santos Oliveira , Cintia Cristina Carvalho Costa , Albertth Alex da Silva Lima
  • Resumo
  •  

    Introdução: Estabelece-se quadro de Insuficiência Renal quando os rins perdem eficiência por conta da deterioração dos néfrons, unidades funcionais dos rins. É uma doença sistêmica culminada por doenças do trato urinário e renais. Doença renal crônica (DRC), diz respeito a perda paulatina e irreversível da função do órgão. Em virtude disso as funções são comprometidas, o que faz com que substâncias, que em condições fisiológicas normais, seriam excretadas, passam a acumular-se no corpo, comprometendo, assim, as funções endócrinas e metabólicas executadas pelos rins1. Para pacientes que estão com um quadro de insuficiência renal crônica avançado, faz-se necessário, um tratamento com diálise peritoneal ou hemodiálise.2 O fato de a IRC ser uma doença que abrange múltiplos mecanismos fisiológicos, e à necessidade em tratamentos que tendem reduzir às alterações levam o paciente a apresentar implicações no âmbito social, emocional, psicológico e físico. Onde, comumente observa-se mudanças ao fato de que o paciente é submetido a restrições, exemplificadas em casos de estresse. Isso enfatiza a necessidade da equipe multiprofissional, nesse quesito a importância de um psicólogo para ajudar nas implicações que sofrem mudanças devido a condição patológica.3 O enfermeiro tem um papel importantíssimo no cuidado do paciente renal crônico, e um dos papéis principais e? o incentivo ao autocuidado, de modo a facilitar a cooperação e o entendimento do paciente ao tratamento, além de estimula?-lo a enfrentar as mudanças cotidianas e a alcançar o seu bem-estar.4 A Sistematização da Assistência em Enfermagem (SAE), é um conjunto de métodos científicos que vêm sendo cada vez mais implementada na prática assistencial, esta tem como objetivo a organização dos trabalhos, dos profissionais e dos métodos, estes elementos contribuem para a realização do Processo de Enfermagem e que deve ser organizado e sistêmico, levando em consideração as etapas que compõe este processo, que são: I – Coleta de dados; II – Diagnóstico de Enfermagem; III – Planejamento de Enfermagem; IV – implementação; V – Avaliação de Enfermagem. Essas etapas oferecem ações mais direcionadas, fazendo com que o paciente alcance a melhora de maneira mais eficiente e com qualidade.5 Objetivo: Relatar a experiência proporcionada por atividade curricular do curso de enfermagem vivenciada por acadêmicos da Universidade Federal do Pará. Metodologia: Trata-se de um relato de caráter descritivo sobre as experiências vivenciadas por CINCO acadêmicos de enfermagem, a partir do acompanhamento de pacientes com IRC da ala de clínica médica de um hospital referência em  Belém-PA. As atividades foram desenvolvidas durante aulas práticas da atividade curricular introdução em enfermagem. O acompanhamento ocorreu sob a orientação de uma enfermeira responsável. Resultados e Discussão: Mediantes os problemas encontrados, tais quais: anúria, xerodermia, perfusão periférica reduzida, e edema, houve o diagnóstico e a partir deste pode-se estabelecer intervenções de enfermagem de caráter paliativo visando a promoção da melhoria do bem-estar dos pacientes. O olhar dos acadêmicos referente ao cuidado voltou-se ao monitoramento da pele, quanto a hidratação; dos níveis eletrolíticos séricos do paciente, e a relevância de realizar o balanço hídrico; monitoramento dos sinais vitais, avaliação dos níveis de Hct e Hb, manutenção do estado nutricional e restrições hídricas. Considerações finais: Diante dos fatos supracitados, é necessário redigir o quão relevante a experiência foi para os acadêmicos envolvidos, pois o conhecimento adquirido acerca dos pacientes com doença renal crônica foi repassado em prol da prática do cuidado de forma holística e abrangente, como mensurado na Sistematização da Assistência de Enfermagem, que visa o exercer profissional individualizado a cada pessoa que se encontra hospitalizada. Assim, conhecendo as implicações de cada paciente, sejam elas sociais, psíquicas, emocionais e/ou relacionadas diretamente à fisiopatologia da doença. Assim, conhecendo as implicações de cada paciente, sejam elas sociais, psíquicas, emocionais e/ou relacionadas diretamente à fisiopatologia da doença. Tendo conhecimento dos distintos sintomas que permeiam o doente renal crônico, a fase hospitalizada se passará de uma forma menos intenso-negativa podendo vir a contribuir de forma positiva no quadro clínico.

  • Palavras-chave
  • cuidados de enfermagem, insuficiência renal crônica, processo de enfermagem
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Eixo 3: Desafios para a produção equânime e sustentável do cuidado a pessoas, famílias e comunidades vulneráveis
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Anais da A BEn PA

Saudamos à Enfermagem Paraense*

A edição 80a da Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn) teve como tema central “Os desafios da Enfermagem para uma prática com equidade”, conforme aprovado na 79a Reunião do Conselho Nacional da ABEn (79a CONABEN) realizado em 10 e 11 de novembro de 2018, em Curitiba (PR).
Também neste contexto, em agosto de 2019 ocorrerá a 16a Conferência Nacional de Saúde, que tem um dos eixos diretamente que se articula com o tema da Semana Brasileira de Enfermagem. Trata-se do eixo “Saúde como Direito” (ABEn Nacional, 2019).

Em um conjuntura de ameaça à democracia e aos direitos sociais conquistados, diante da visão sobrepujante e imedida da meritocracia, posta em um cenário injusto delineado no contexto histórico e socialmente determinado da realidade brasileira, abordar a Equidade e como a Enfermagem pode contribuir com sua prática social para superar nós de iniquidades que envolvem o processo saúde-doença das pesssoas, sua família e a sociedade-ambeinte onde estas se inserem. Assim como, os próprios nós que envolvem desafios à propria profissão na garantia de qualidade de vida e valorização do trabalho da própria enfermagem. 

Neste sentido, a Associação Brasileira de Enfermagem seção Pará realizou o I Congresso Paraense de Enfermagem no contexto da 80ª Semana Brasileira de Enfermagem, onde abriga a primeira versão do Simpósio Paraense em Atenção Primária à Saúde (I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS) - ABEn PA. A programação central nos dias 13 e 14 de maio de 2019 no Auditório do Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará (ICJ/UFPA) e no dia e 15 de maio de 2019 no Auditório 2 da UNAMA BR. A programação integrou as instituições de ensino e serviço da enfermagem abordado temas de interesse da profissão, promovendo atualização, reflexão crítica e divulgação de resultados de pesquisas nas apresentações de trabalhos científicos. 

Neste sentido, o evento contou com ricas conferências, mesas, palestras e debates. Quanto aos trabalhos científicos foram 113 trabalhos aprovados, 1 trabalho premiado, 16 menções honrosas atribuídas. No desdobramentos do tema da 80ª SBEn os trabalhos foram dividos nos seguintes eixos:

  • Eixo 1: Desafios para a prática de justiça social e de sustentabilidade ambiental
  • Eixo 2: Desafios para uma prática equânime e os grupos sociais heterogêneos: classes, gênero, raça/etnia e cultura.
  • Eixo 3: Desafios para a produção equânime e sustentável do cuidado a pessoas, famílias e comunidades vulneráveis.

Agradecemos a todos os participantes, voluntários da organização, patrocinadores e instituições envolvidas! Assim como, como muita satisfação disponibilizamos os Anais do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS. 

Assim, com muita alegria, lançamos a 1ª Edição dos Anais da ABEn PA.

Att.,

Diretoria da ABEn Seção Pará e Equipe de Coordenação do I COPENF/ 80ª SBEn / I SEAPS - ABEn PA

 

*Texto de William Dias Borges - Diretor de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem da ABEn PA

  • Eixo 1: Desafios para a prática de justiça social e de sustentabilidade ambiental
  • Eixo 2: Desafios para uma prática equânime e os grupos sociais heterogêneos: classes, gênero, raça/etnia e cultura.
  • Eixo 3: Desafios para a produção equânime e sustentável do cuidado a pessoas, famílias e comunidades vulneráveis

DIRETORIA ABEn-PA:
Presidente: Regina Coeli Nascimento de Souza
Vice-presidente: Roseneide dos Santos Tavares
Secretária Geral: Nahima Castelo de Albuquerque
Diretora Financeira: Maria de Belém Ramos Sozinho
Diretora do Centro de Educação: Laura Maria Vidal Nogueira
Diretor do Centro de Desenvolvimento de Práticas Profissionais e do Trabalho da Enfermagem: William Dias Borges
Diretora do Centro de Estudos e Pesquisa de Enfermagem: Maria Goreth Silva Pereira


COMISSÃO CIENTÍFICA
Presidente: Laura Maria Vidal Nogueira
Nádile Juliane Costa de Castro
Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Hellen Cristhina Lobato Jardim Rêgo
William Dias Borges
Everton Luís Freitas Wanzeler


COMISSÃO I SEMINÁRIO PARAENSE EM ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (I SEAPS):
Presidente: Nádile Juliane Costa de Castro
Secretária geral: Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra
Victor da Graça Viana
Tamilis Feitosa Leal
Tatiane Giseli Marques da Silva
William Dias Borges


COMISSÃO DE MONITORIA
Presidente: Tatiane Giseli Marques da Silva

 

abensecaopara@gmail.com

A ABEn é uma associação de caráter cultural, científico e político, com personalidade jurídica própria, de direito privado e que congrega pessoas  Enfermeiras; Técnicas de Enfermagem; Auxiliares de Enfermagem; estudantes de cursos de Graduação em Enfermagem e de Educação Profissional de Nível Técnico em Enfermagem; Escolas, Cursos ou Faculdades de Enfermagem; Associações ou Sociedades de Especialistas que a ela se associam, individual e livremente.


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Tv. Humaitá, 2205

Belem Do Pará, Para, Brazil

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