MONITORAMENTO DO MEDO FRENTE À ISTRUMENTAIS ODONTOLÓGICOS COM CRIANÇAS DO PROJETO SORENA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

MONITORAMENTO DO MEDO FRENTE À ISTRUMENTAIS ODONTOLÓGICOS COM CRIANÇAS DO PROJETO SORENA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

• Autor
• Leonardo Silva do Nascimento
• Co-autores
• Victor Diogo da Silva Quaresma , Raissa Baia Valente , Emanuely Vitória Marques Lobo , Fabio Luis Lopes de Oliveira , Danielle Tupinambá Emmi
• Resumo

• O propósito dessa experiência foi monitorar, através da entrevista de 64 crianças, o grau de medo que os assistidos do Projeto Social, na faixa etária de 07 a 12 anos, têm frente aos instrumentais mais utilizados no dia a dia de um consultório odontológico e traçar as melhores estratégias para o manejo, haja vista que essas podem ser resistentes e evasivas a futuros atendimentos. Para execução, os responsáveis deram o consentimento por escrito e era respeitado a concordância da criança na participação. Assim, utilizou-se um painel com “emojis” nas opções: confortável (1); curioso (2); desconfortável (3); medo(4), para a criança indicar a emoção que ela estava sentindo, EPI’s, espelho, explorador, pinça , seringa carpule, micromotores, cadeira odontológica e formulário virtual. As crianças eram conduzidas ao consultório, sentavam-se, eram apresentados os instrumentais e, ao final da demonstração, era solicitado a ela que indicasse um “emoji” do painel. Depois, era explicada a função dos instrumentais, a fim de reduzir o medo nas consultas. Os resultados apontaram que o instrumental que despertou mais medo foi a seringa carpule (71,9%). O que causou mais desconforto foi a pinça (42,2%). O instrumento que deixou as crianças mais curiosas foi a colher de dentina (53,1%). E o instrumental de maior adesão pelas crianças (confortável) foi o espelho clínico (57,8%). Assim, foi possível observar que o medo é estimulado pela seringa, indo de encontro com um estudo publicado em 2013, na Revista de Odonpediatria da UNESP, logo, essas crianças devem ter um atendimento mais cauteloso e humanizado durante a utilização desse instrumental. Como disse Nelson Mandela em sua obra “Long walk to freedom”-“Bravo não é quem não sente medo, é quem o vence”. Portanto, o cirurgião dentista deve ajudar essas crianças vencerem o medo e serem mais assíduos em consultas. Somente assim, serão reduzidos os índices de patologias bucais e pode-se ter uma sociedade com mais qualidade de vida. 

• Palavras-chave
• Instrumentos Odontológicos; Medo; Monitoramento da Saúde; Odontologia para Crianças.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Saúde Coletiva

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