RESUMO: A eritroblastose fetal, também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido, é uma condição causada pela incompatibilidade entre os tipos sanguíneos do feto e da mãe. Ela ocorre quando o feto herda o fator Rh positivo do pai e a mãe é Rh negativo. O manejo da eritroblastose fetal em mulheres nulíparas requer um acompanhamento médico adequado e regular durante toda a gravidez. Isso inclui consultas médicas frequentes, exames de rotina e acompanhamento de um especialista em medicina fetal. É importante garantir que a gestante receba o suporte necessário e tenha acesso a todas as informações e recursos disponíveis para lidar com a doença. Objetivo: Descrever a importância do manejo interdisciplinar da eritroblastose fetal em mulheres nulíparas. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com carácter de estudo descritivo e abordagem qualitativa, em que foi realizada buscas no sistema da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, usando os seguintes descritores: Eritroblastose fetal, Equipe de assistência ao paciente e Saúde materno-infantil. Inicialmente foram encontrados 167 resultados sem filtros, e posteriormente a aplicação reduziu-se para 13 estudos, e destes, foram lidos os seus títulos resultantes das bases de dados, restando apenas 09 artigos para a amostra na síntese qualitativa final. Resultados: Mediante as análises literárias, verificou-se nitidamente que a eritroblastose fetal, também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido, é uma condição em que ocorre a destruição das células vermelhas do sangue do feto pelo sistema imunológico da mãe. Isso pode acontecer quando a mãe tem um tipo sanguíneo Rh negativo e o pai tem um tipo sanguíneo Rh positivo. A primeira abordagem no manejo interdisciplinar da eritroblastose fetal em mulheres nulíparas envolve o acompanhamento pré-natal adequado. Nesse contexto, é fundamental o envolvimento de diferentes profissionais de saúde, como obstetras, hematologistas, imunologistas e neonatologistas. Conclusão: Essa revisão integrativa possibilitou analisar através da literatura científica que nas mulheres nulíparas, ou seja, que nunca tiveram filhos antes, o manejo da eritroblastose fetal se torna um desafio, pois elas não foram previamente sensibilizadas ao antígeno Rh.
Anais do Evento: PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DA QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR: DO NASCIMENTO A TERCEIRA IDADE
doi.org/10.55664/ida
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