Crises sanitárias são emergências de saúde pública que envolvem rápida disseminação de doenças e impactos severos nas sociedades. Elas podem resultar de epidemias, pandemias, desastres naturais ou acidentes industriais. A gestão eficaz exige educação em saúde, prevenção, e participação comunitária para melhorar a resposta e fortalecer a resiliência. OBJETIVOS: O objetivo da pesquisa é analisar como a educação em saúde pode melhorar o enfrentamento de crises sanitárias, focando na prevenção, mobilização comunitária e mitigação de impactos. A pesquisa visa oferecer fundamentos para estratégias de gestão que combinem conhecimento técnico e participação popular, criando sistemas de saúde mais resilientes e eficazes. METODOLOGIA: A pesquisa, conduzida de janeiro a junho de 2024, focou na influência da Educação em Saúde na gestão de crises humanitárias. Foram revisadas fontes nas bases SciELO, Google Scholar e PubMed, usando os descritores: "Crises Sanitárias", "Educação em Saúde", "Crises Ambientais", "Vulneráveis", "Gestão em Saúde" e "Crise Humanitária". Foram selecionados artigos em português que analisavam a relação entre Educação em Saúde e gestão de crises, excluindo os que não atendiam aos critérios ou tinham metodologia inadequada. No total, quinze referências foram usadas para aprofundar a pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A educação em saúde é essencial na gestão de crises sanitárias, ajudando a capacitar a população para entender riscos, adotar medidas preventivas e colaborar com as autoridades. Ela melhora a eficácia das estratégias nacionais e contribui para a construção de sistemas de saúde mais resilientes. A pandemia de COVID-19 destacou a importância de integrar educação em saúde nas políticas públicas, considerando fatores socioeconômicos e ambientais. A educação também desempenha um papel crucial na gestão de resíduos e na promoção de práticas sustentáveis, visando mitigar os impactos das crises e promover a resiliência comunitária. CONCLUSÕES: A gestão de crises sanitárias e a educação em saúde são essenciais para enfrentar emergências de saúde pública, como pandemias e desastres naturais. Integrar estratégias eficazes e educação para capacitar a população é crucial para uma resposta coordenada e sustentável. A educação em saúde deve ser inclusiva e adaptada às realidades locais para melhorar a resposta às crises e promover práticas sustentáveis.
Anais do Evento: PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DA QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR: DO NASCIMENTO A TERCEIRA IDADE
doi.org/10.55664/ida
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