Populações em situação de vulnerabilidade enfrentam dificuldades que comprometem seu acesso a direitos e serviços essenciais, resultando em fragilidade diante de adversidades. Fatores como a falta de moradia, insegurança alimentar e desemprego afetam tanto a saúde física quanto a mental, contribuindo para o desenvolvimento de transtornos como ansiedade e depressão. Objetivos: O objetivo da pesquisa é compreender como a gestão de políticas de saúde mental pode melhorar a qualidade de vida das populações vulneráveis, que enfrentam desafios no acesso a serviços de saúde mental devido à escassez de recursos e à marginalização associada a questões de saúde mental. Metodologia: Este estudo é uma revisão narrativa qualitativa, realizada entre janeiro e junho de 2024, com foco em pesquisas publicadas entre 2020 e 2024. A pesquisa envolveu a coleta de dados por meio de descritores relevantes e análise de artigos que abordam a gestão de políticas de saúde mental e suas consequências. A abordagem narrativa permitiu uma análise detalhada e crítica, resultando na seleção de quinze referências significativas que fornecem uma visão abrangente do impacto das políticas de saúde mental na qualidade de vida das populações vulneráveis. Resultados e Discussões: As populações vulneráveis são afetadas por uma combinação de fatores socioeconômicos e culturais que impactam sua saúde mental, como pobreza e discriminação. A pandemia de COVID-19 intensificou essas desigualdades, aumentando o estresse e a ansiedade entre esses grupos, devido ao isolamento social e à interrupção de serviços essenciais. A crise acentuou a necessidade de uma abordagem inclusiva e eficaz na saúde mental, evidenciando lacunas nos sistemas de apoio existentes. Grupos específicos, como mulheres, idosos, crianças e pessoas em situação de rua, enfrentam desafios distintos que exacerbam suas condições de saúde mental. Conclusão: Diante do exposto, écrucial adotar políticas que reconheçam essas especificidades e promovam um suporte adequado. A gestão das políticas de saúde mental deve ser integrada e sensível às necessidades de cada grupo, com a criação de centros de acolhimento e a utilização de tecnologias digitais para facilitar o acesso ao apoio psicológico.
Anais do Evento: PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DA QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR: DO NASCIMENTO A TERCEIRA IDADE
doi.org/10.55664/ida
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