Introdução: A paralisia cerebral (PC) é um conjunto de distúrbios neuromotores permanentes, caracterizados por dificuldades na coordenação e no movimento, decorrentes de lesões no cérebro em desenvolvimento, frequentemente ocorrendo antes, durante ou após o nascimento. Suas manifestações clínicas incluem espasticidade, distonia, ataxia, além de comprometimento da função motora grossa e fina. A prevalência da PC varia entre 1 a 4 casos por 1.000 nascimentos vivos, com fatores de risco como prematuridade, baixo peso ao nascer, complicações perinatais e infecções maternas durante a gestação. Objetivo: Avaliar, através de uma revisão de literatura, o uso de robótica na terapia para crianças com paralisia cerebral. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura com o objetivo de analisar as condutas atuais no tratamento de queimaduras graves. A pesquisa foi conduzida nas bases de dados PUBMED, LATINDEX, SCIELO e LILACS, abrangendo artigos completos, experimentais ou não, publicados entre 2019 e 2024, nos idiomas inglês, espanhol e português. A estratégia de busca seguiu o modelo PICO: P (pacientes com queimaduras graves), I (tratamentos e condutas atuais), C (comparação entre abordagens), O (resultados de recuperação e complicações). Foram incluídos estudos clínicos, revisões sistemáticas e protocolos de tratamento, enquanto foram excluídos artigos com foco em queimaduras de baixa gravidade e publicações não acessíveis gratuitamente. Ao final, 10 artigos foram selecionados para análise. Resultados: A robótica tem se destacado como uma ferramenta inovadora e promissora na reabilitação de crianças com paralisia cerebral, proporcionando avanços significativos nos processos terapêuticos. Os dispositivos robóticos oferecem feedback sensorial e motor em tempo real, o que facilita a aprendizagem de movimentos corretos e a adaptação motora. Além disso, a robótica permite o treinamento intensivo e repetitivo, essencial para promover a neuroplasticidade, favorecendo a recuperação das funções motoras. A personalização do tratamento é outro benefício, uma vez que os sistemas robóticos podem ser ajustados para atender às necessidades individuais de cada paciente. Estudos clínicos indicam que a terapia assistida por robótica não apenas melhora a função motora, mas também aumenta a motivação, o engajamento e a qualidade de vida das crianças com paralisia cerebral. Tais abordagens contribuem significativamente para otimizar os resultados terapêuticos, ampliando as perspectivas de recuperação. Conclusão: O tratamento de queimaduras graves continua a evoluir, com a utilização de abordagens multidisciplinares e inovações tecnológicas, como os enxertos de pele e a terapêutica assistida por robótica. Contudo, os desafios diagnósticos e a resposta variável ao tratamento indicam a necessidade de mais estudos para otimizar as condutas e reduzir complicações. A importância da pesquisa contínua reside em melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes. É fundamental investigar novas opções terapêuticas e aprimorar a formação dos profissionais envolvidos no manejo dessas condições.
Anais do Evento: PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DA QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR: DO NASCIMENTO A TERCEIRA IDADE
doi.org/10.55664/ida
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