RESUMO: Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) representa um desafio significativo para a saúde pública global, afetando milhões de pessoas e frequentemente levando a complicações graves, como insuficiência renal terminal. A progressão da DRC é frequentemente silenciosa até estágios avançados, o que torna seu diagnóstico precoce e manejo eficaz fundamentais para melhorar os desfechos dos pacientes. Nos últimos anos, houve um avanço substancial no entendimento da fisiopatologia da DRC, com a identificação de biomarcadores específicos e o desenvolvimento de terapias inovadoras. Estas abordagens estão mudando a forma de diagnosticar e tratar a doença, proporcionando novas esperanças para uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Objetivos: Revisar os avanços mais recentes no diagnóstico e manejo da Doença Renal Crônica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de artigos científicos, a partir de bases de dados eletrônicas, como PubMed, e Scielo, utilizando os descritores "Doença Renal Crônica”, “Biomarcadores”, “Terapias Inovadoras”. Foram incluídos estudos publicados nos últimos 10 anos que abordavam o tema, estudos experimentais, revisões sistemáticas e meta-análises. Foram excluídos estudos publicados há mais de 10 anos, estudos que não abordavam o tema da pesquisa, estudos duplicados, de revisão não sistemática e com amostras não humanas. Os dados foram extraídos e analisados de forma qualitativa. Resultados: O diagnóstico precoce da DRC tem sido uma prioridade, dado que intervenções precoces podem retardar a progressão da doença e reduzir a necessidade de terapias de substituição renal, como a diálise e o transplante renal. Tradicionalmente, o diagnóstico de DRC é baseado em medições de creatinina sérica e taxa de filtração glomerular (TFG), mas essas ferramentas apresentam limitações, especialmente em estágios iniciais da doença. Nesse contexto, biomarcadores têm emergido como ferramentas essenciais no diagnóstico precoce e monitoramento da DRC. Biomarcadores como a cistatina C, a proteína ligada ao tipo 1 de colágeno (P1NP) e a lipocalina-2 têm mostrado grande potencial para identificar a DRC em estágios iniciais. Esses biomarcadores oferecem vantagens sobre os testes tradicionais, pois são mais sensíveis a alterações renais precoces e podem fornecer uma estimativa mais precisa da função renal. Além disso, esses biomarcadores têm a capacidade de identificar pacientes com maior risco de progressão para insuficiência renal terminal. No que diz respeito ao manejo da DRC,
Anais do Evento: PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DA QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR: DO NASCIMENTO A TERCEIRA IDADE
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