AUTISMO E ESPECTRO AUTISTA: AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO PRECOCE E NO TRATAMENTO PSICOTERAPÊUTICO PERSONALIZADO

  • Autor
  • Layra Nobrega Silva
  • Co-autores
  • Maria Laís Sousa Alencar Pereira, Patrick Dean Pereira de Sousa Santos, Cleidyara de Jesus Brito Bacelar Viana Andrade, Matheus Moises veras, Carlos Eduardo Domingues dos Santos, Lucas Soares Guimarães, Mirela Paiva Maciel , João Victor Frota Rebouças, João Victor Marinho Pereira, Thales dos Santos Pires de Carvalho, Ana Lucia Fatuch e Silva, Hellen Samilly Sudre Mattos, Isadora Filgueiras Santos Morato, Gislayne Fontenele Albuquerque Lourenço
  • Resumo
  •  

    RESUMO: Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por dificuldades na comunicação, interação social e comportamentos restritos e repetitivos. O diagnóstico precoce e a intervenção psicoterapêutica adequada são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento de habilidades em indivíduos com TEA. Nas últimas décadas, houve avanços significativos tanto na identificação precoce dos sinais do transtorno quanto no desenvolvimento de tratamentos psicoterapêuticos personalizados. Objetivos: Explorar os avanços no diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista e no desenvolvimento de tratamentos psicoterapêuticos personalizados. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de artigos científicos, a partir de bases de dados eletrônicas, como PubMed, e Scielo, utilizando os descritores "Transtorno do Espectro Autista”, “Diagnóstico Precoce”, “Terapia Personalizada”. Foram incluídos estudos publicados nos últimos 10 anos que abordavam o tema, estudos experimentais, revisões sistemáticas e meta-análises. Foram excluídos estudos publicados há mais de 10 anos, estudos que não abordavam o tema da pesquisa, estudos duplicados, de revisão não sistemática e com amostras não humanas. Os dados foram extraídos e analisados de forma qualitativa. Resultados: O diagnóstico precoce do TEA tem sido uma prioridade na área de saúde, já que quanto mais cedo o transtorno for identificado, maiores são as chances de sucesso nas intervenções. Tecnologias como a análise comportamental aplicada (ABA), a utilização de exames genéticos e neuroimagens avançadas têm contribuído para a identificação dos sinais do TEA ainda na primeira infância. Estudos recentes indicam que sinais como atraso na fala, dificuldades de interação social e padrões repetitivos de comportamento podem ser observados já aos 18 meses, permitindo intervenções mais precoces e eficazes. A terapia psicoterapêutica personalizada tem ganhado destaque, pois permite tratar o TEA de acordo com as necessidades específicas de cada indivíduo. Programas terapêuticos, como a Terapia de Análise Comportamental Aplicada (ABA), Terapia Ocupacional e Terapias Cognitivo-Comportamentais (TCC), têm mostrado resultados positivos na melhoria da comunicação, no desenvolvimento de habilidades sociais e no controle de comportamentos disruptivos. Recentemente, a abordagem multidisciplinar tem se tornado essencial, reunindo psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e outros profissionais da saúde para oferecer um tratamento holístico. Além disso, intervenções baseadas em tecnologias, como jogos educativos e aplicativos de treinamento social, têm demonstrado benefícios no engajamento e no aprendizado de crianças com TEA. Essas abordagens digitais permitem uma personalização ainda maior, adaptando-se ao ritmo e às necessidades de cada indivíduo. O uso de intervenções precoces baseadas em tecnologia tem mostrado um impacto positivo na aprendizagem de habilidades sociais e na redução de comportamentos desafiadores. No entanto, os tratamentos psicoterapêuticos precisam ser constantemente ajustados conforme o progresso do paciente. A personalização é crucial, já que o TEA se manifesta de maneira diferente em cada pessoa, com diferentes graus de comprometimento nas áreas de comunicação, socialização e comportamento. A falta de personalização pode resultar em intervenções menos eficazes, limitando o desenvolvimento de habilidades importantes para a vida cotidiana. Conclusão: Os avanços no diagnóstico precoce e no tratamento psicoterapêutico personalizado do Transtorno do Espectro Autista representam um grande progresso no manejo dessa condição. 

  • Palavras-chave
  • Autismo, tea, avanços
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Resumo simples, qualidade de vida e saúde mental
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