Introdução: A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica que compromete principalmente a coluna vertebral e as articulações sacroilíacas, podendo causar fusão vertebral e significativa limitação funcional. Sua etiologia envolve predisposição genética e fatores ambientais, com participação de citocinas pró-inflamatórias, como a interleucina-17. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar os avanços no tratamento da espondilite anquilosante com o uso de inibidores da IL-17, por meio de uma revisão atualizada da literatura científica. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura baseada em artigos publicados nos últimos cinco anos, em português, inglês e espanhol. Utilizaram-se as bases SciELO, LILACS, Latindex e PubMed, com descritores controlados DeCS. Após triagem por revisores independentes, foram selecionados seis artigos. Resultados: Verificou-se que os inibidores de IL-17, como secuquinumabe e ixekizumabe, promovem melhora clínica significativa em pacientes refratários ao tratamento convencional, atuando na modulação da inflamação. Contudo, efeitos adversos, como infecções, requerem acompanhamento contínuo. O uso de biomarcadores vem sendo investigado para personalizar terapias e monitorar a resposta ao tratamento. Considerações finais: Conclui-se que, apesar dos avanços terapêuticos com os inibidores de IL-17, ainda se fazem necessários estudos com maior tempo de seguimento e maior abrangência populacional. Estratégias individualizadas e monitoramento rigoroso são essenciais para otimizar os resultados clínicos e garantir a segurança dos pacientes.
Anais do Evento: PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DA QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR: DO NASCIMENTO A TERCEIRA IDADE
doi.org/10.55664/ida
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