Introdução: A incontinência urinária configura-se como um problema de saúde pública de alta prevalência, especialmente em idosos, afetando significativamente a qualidade de vida. Essa condição possui etiologia multifatorial, envolvendo fatores anatômicos, neurológicos e hormonais, sendo mais comum em mulheres e indivíduos acima de 65 anos. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo revisar, de forma atualizada, os principais tratamentos da incontinência urinária em idosos, com enfoque em terapias convencionais e intervenções não invasivas. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura com artigos publicados entre 2021 e 2025, nas bases PubMed e Latindex, em português, inglês e espanhol. Resultados: Os resultados apontaram que medidas conservadoras, como mudanças no estilo de vida, exercícios pélvicos e uso de medicamentos, ainda são amplamente utilizadas. No entanto, métodos não invasivos como eletroestimulação e técnicas comportamentais têm ganhado destaque por sua eficácia e menor risco de efeitos adversos, sendo especialmente úteis no contexto geriátrico. Intervenções como o biofeedback e dispositivos de suporte também complementam o tratamento. Considerações finais: Conclui-se que, apesar dos avanços nas abordagens terapêuticas, ainda existem desafios quanto à padronização, acesso e capacitação profissional. Recomenda-se, portanto, a realização de novos estudos com amostras amplas, a fim de consolidar a eficácia e viabilidade das estratégias emergentes.
Anais do Evento: PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DA QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR: DO NASCIMENTO A TERCEIRA IDADE
doi.org/10.55664/ida
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