A faringite estreptocócica recorrente caracteriza-se por episódios repetidos de inflamação da faringe, causados principalmente pelo Streptococcus pyogenes. Essa condição é mais comum em crianças, especialmente em ambientes escolares e em estações com maior circulação viral, como inverno e primavera. Este estudo teve como objetivo revisar as evidências mais recentes sobre o tratamento da faringite estreptocócica, considerando abordagens tradicionais e novas estratégias terapêuticas. Para isso, realizou-se uma revisão de literatura atualizada, com artigos publicados entre 2021 e 2024, encontrados nas plataformas Latindex, PubMed e Google Acadêmico. Os resultados apontaram que o tratamento com antibióticos, como penicilina e amoxicilina, permanece efetivo, embora desafios persistam quanto à recorrência da infecção. Em casos refratários, a amigdalectomia pode ser considerada. Novas abordagens, como o uso de biomarcadores para diagnóstico diferencial e o desenvolvimento de vacinas, demonstram potencial para melhorar o manejo clínico, reduzindo o uso inadequado de antimicrobianos e prevenindo complicações. Conclui-se que, embora o tratamento convencional siga eficaz, há necessidade de aprimoramento no diagnóstico e na prevenção. Estratégias inovadoras devem ser ampliadas, e mais estudos são recomendados para validar novas ferramentas terapêuticas, especialmente em contextos pediátricos.
Anais do Evento: PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DA QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR: DO NASCIMENTO A TERCEIRA IDADE
doi.org/10.55664/ida
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