A Doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente após o Alzheimer. Caracteriza-se principalmente por tremores, rigidez muscular, bradicinesia e instabilidade postural, além de manifestações não motoras como distúrbios do sono, depressão e declínio cognitivo. Embora os mecanismos patofisiológicos ainda não sejam completamente compreendidos, acredita-se que a perda progressiva dos neurônios dopaminérgicos na substância negra seja o principal fator subjacente. O manejo da DP tem avançado nas últimas décadas com o surgimento de novas abordagens neurológicas e terapias emergentes, que vão além do tratamento farmacológico tradicional. A incorporação de tecnologias como estimulação cerebral profunda, terapias gênicas e reabilitação multidisciplinar representa um marco promissor na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Os avanços no manejo da Doença de Parkinson refletem uma mudança de paradigma no tratamento, com a ampliação do foco terapêutico para além do controle dos sintomas motores. As abordagens neurológicas emergentes, como a estimulação cerebral profunda, terapias gênicas e a integração das práticas multidisciplinares, têm contribuído significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Apesar das promessas, ainda há desafios como o alto custo, o acesso restrito a tecnologias avançadas e a necessidade de mais estudos longitudinais. Investir em pesquisa, políticas públicas de saúde e formação profissional é fundamental para consolidar essas inovações no sistema de cuidado à pessoa com Parkinson.
Anais do Evento: PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DA QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR: DO NASCIMENTO A TERCEIRA IDADE
doi.org/10.55664/ida
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