O câncer de mama é o tipo de neoplasia mais comum entre mulheres em todo o mundo, representando um importante problema de saúde pública. Apesar dos avanços no diagnóstico precoce e nos tratamentos tradicionais como cirurgia, radioterapia e quimioterapia, ainda há desafios importantes relacionados à resistência terapêutica, recidiva e metástases. Nos últimos anos, a oncologia tem passado por uma revolução com o surgimento de terapias-alvo e imunoterapias, que oferecem abordagens mais personalizadas, eficazes e com menos efeitos adversos. O entendimento mais profundo das alterações moleculares envolvidas na carcinogênese mamária possibilitou o desenvolvimento de medicamentos direcionados a alvos específicos, como receptores hormonais, HER2 e vias intracelulares de sinalização. A imunoterapia, por sua vez, vem emergindo como uma estratégia promissora, especialmente em subtipos agressivos como o câncer de mama triplo-negativo. As terapias moleculares e a imunoterapia estão transformando o cenário do tratamento do câncer de mama, proporcionando novas possibilidades terapêuticas, especialmente em casos antes considerados de difícil manejo. A incorporação dessas estratégias à prática clínica tem permitido maior controle da doença, aumento da sobrevida e melhoria da qualidade de vida das pacientes. No entanto, ainda existem desafios relacionados ao custo elevado, acesso desigual aos tratamentos e à necessidade de identificação de biomarcadores preditivos eficazes. Investimentos em pesquisa, políticas de saúde pública e capacitação profissional são fundamentais para garantir que essas inovações estejam disponíveis de forma equitativa e eficiente.
Anais do Evento: PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DA QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR: DO NASCIMENTO A TERCEIRA IDADE
doi.org/10.55664/ida
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