Introdução: Durante o período de gestação, ocorrem modificações fisiológicas, que alteram as funções físicas e psíquicas. Estas modificações influenciam nas alterações da função respiratória. Isso ocorre porque hormônios agem no centro respiratório, há o crescimento do útero que implica na elevação do diafragma e na mobilidade do tórax, e o deslocamento do diafragma para cima, que resulta em uma diminuição na capacidade residual funcional Objetivo: Analisar a força muscular respiratória de puérperas que foram submetidas a partos vaginal e cesáreo. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, realizado em uma maternidade da cidade de Maceió-AL, após a aprovação do CEP sob CAEE: nº 86117318.7.0000.0039. Os critérios de inclusão foram: mulheres de 18 a 35 anos, de qualquer paridade e em puerpério imediato, e excluindo-se as que tivessem problema cardiopulmonar pregresso ou atual; impossibilidade de realizar os testes ou que se encontrassem em estado hipertensivo agudo. Foram coletados dados de identificação e perfil sociodemográfico, a aferição da Pressão Expiratória Máxima (PEmáx) e Pressão Inspiratória Máxima (PImáx). Foi utilizado como base de dados o programa Excel 360 da Microsoft® e para análise comparativa foi utilizado o teste T de student. Resultados: A amostra apresentou idade média 22,92 ± 4,57 anos, casadas (68,04%), submetidas a parto abdominal (53,2%), primíparas (50%). A análise da PImáx constatou que o parto transabdominal parece apresentar com menor força muscular em relação ao parto transvaginal. Conclusão: A força muscular se apresentou com redução leve de uma forma geral, sendo Pimáx maior em multíparas de parto transvaginal e Pemáx em primíparas de parto transvaginal.
Comissão Organizadora
Felipe Lima Rebêlo
raphaela farias teixeira
Clarissa Cotrim Dos Anjos Vasconcelos
Franklin Danrley Rocha Silva Rafael
Comissão Científica